'Será que vamos precisar ver pessoas mortas nas ruas e nas calçadas?', questiona Doria

Governador de São Paulo diz que 1 mil pessoas mortas em um dia por Covid-19 é tragédia sem tamanho e ressalta que isolamento social é única alternativa

Por: Do Estadão Conteúdo  -  20/05/20  -  21:17
Atualizado em 20/05/20 - 21:27
Doria anunciou que participará, com os outros governadores, de reunião com o presidente e ministros
Doria anunciou que participará, com os outros governadores, de reunião com o presidente e ministros   Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou o número de brasileiros vítimas do novo coronavírus, divulgado na terça-feira (19), pelo Ministério da Saúde, e afirmou que "mil pessoas mortas em um dia é uma tragédia sem tamanho". "Será que vamos precisar ver pessoas mortas nas ruas e nas calçadas para entendermos que a orientação da medicina (para resguardo e isolamento social) é a única alternativa que existe no Brasil e no mundo?", disse durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.


Doria anunciou que participará na quinta-feira (21), com os outros 26 governadores, de reunião com o presidente Jair Bolsonaro e ministros.


Ele disse também que se reuniram, nesta quarta-feira (20), pela manhã, 25 dos 27 governadores e que "o sentimento de São Paulo e dos demais governadores é para proteger a vida, obedecer a ciência, respeitar a medicina e fazer uma reunião em paz com o presidente da República".


Doria voltou a dizer que o feriado prolongado para a cidade de São Paulo, que vigora entre os dias 20 e 24 de maio, "não foi criado para viajar, para o lazer, ou para festejar".


9 de julho


Segundo o governador, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) está "aprovando a antecipação" do feriado do dia da Revolução Constitucionalista, celebrado em 9 de julho, para a próxima segunda-feira (25).


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