Presidente está certíssimo quando fala sobre crise econômica, diz Mandetta

Ministro da Saúde afirma que irá trabalhar em conjunto com a pasta da economia para elaboração de planos

Por: Do Estadão Conteúdo  -  28/03/20  -  22:50
Atualizado em 28/03/20 - 22:52
Ministro Luiz Henrique Mandetta confirmou aumento de mortes e casos confirmados do Covid-19
Ministro Luiz Henrique Mandetta confirmou aumento de mortes e casos confirmados do Covid-19   Foto: Divulgação/Isac Nóbrega/PR

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a pasta de saúde irá trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano mínimo que compatibilize saúde e economia Mandetta concedeu entrevista coletiva na tarde deste sábado (28), para apresentar o balanço de casos de covid-19 no País.


"O presidente está certíssimo quando fala que crise econômica vai matar as pessoas, que a fome vai matar pessoas. Tá certíssimo e somos 100% engajados para achar solução com a equipe da economia", afirmou.


O ministro afirmou que é necessário garantir que haja alimento nas comunidades e que para isso também é necessário um planejamento de logística no País.


"A pessoa não consegue ficar na casa dela, a geladeira fica vazia, o estômago fica vazio. Se a gente não tiver uma logística como a pessoa vai encontrar o alimento no supermercado? Vamos colocar critérios, mas não vai ser plano do Mandetta, não vai ser plano único", afirmou.


Segundo ele, medidas estão sendo discutidas com secretários estaduais e municipais para construção de um consenso. O ministro afirmou que as restrições serão analisadas para que possam "apertar" onde a pandemia estiver piorando ou "soltar" onde as medidas foram muito restritivas.


O ministro afirmou, no entanto, que não há parâmetro para aplicação de quarentena no país, já que a última vez que a medida foi aplicada foi em 1917, durante o surto de gripe espanhola.


"Não é uma questão de apontar dedo para o governador A, B ou C, para o prefeito A, B ou C. Estão todos com uma arma na mão dizendo que a Organização Mundial da Saúde mandou eu fazer isso e não pensam que essa medida precisa ser muito bem elaborada", disse.


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