Entregadores fazem neste sábado greve nacional por melhores condições de trabalho
Essa será a segunda mobilização da categoria, que já coleciona pequenas vitórias
Os entregadores de aplicativos marcaram para este sábado (25) a segunda paralisação nacional contra as plataformas de delivery. O movimento pede melhores condições de trabalho e de remuneração para a categoria. A mobilização, que teve início em julho, começa a ter algumas vitórias.
A primeira manifestação ocorreu no dia 1º de julho e contou com adesão em várias regiões do País, como a Baixada Santista. Cidades importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Santos tiveram protestos em vias públicas e afetou o fluxo das plataformas.
A principal pendência da mobilização desse final de semana será a de reunir volume de trabalhadores similar ao da paralisação inicial. O presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (Amabr), Edgar Silva, diz que a escolha por sábado se deve ao fato de a data ser mais movimentada no delivery. Ele aposta em um número maior de adesão dos entregadores.
A categoria planeja atos físicos em algumas cidades. Em Brasília, eles devem sair às 9h da torre digital de TV em Brasília e de lá fazer um percurso até o Congresso. Já em São Paulo, há a previsão de um encontro às 15h no Pacaembu. Em Santos, os entregadores devem se reunir nas imediações da Praça Independência, no Gonzaga.
Pautas
Os entregadores pedem reajuste de preços por mercadoria e distância percorrida; tabela unificada de entrega; fim de bloqueios indevidos nas plataformas; apoio contra acidentes; entre outros benefícios.
Em nota, as plataformas iFood e Rappi afirmam respeitar o direito à manifestação e se colocam abertas ao diálogo à categoria. Uber Eats preferiu não se manifestar sobre os atos marcados para esse sábado (25).
*Com informações do UOL
