Na ‘linha de frente’, trabalho em equipe faz a diferença

Médicos não atuam sozinhos, e o sucesso do bom atendimento depende de vários profissionais

Por: Da Redação  -  19/10/20  -  01:31
SUS, 30 anos: futuro de relevância e um desafio mais que imediato
SUS, 30 anos: futuro de relevância e um desafio mais que imediato   Foto: AdobeStock

A ideia de que ninguém faz nada sozinho, em termos de cuidados com as pessoas, está consolidada há algum tempo. A multidisciplinaridade, integração entre diversas expertises em prol do bem-estar de um paciente, tem feito desaparecerem antigos conceitos de ascendência de um ou outro profissional. O trabalho conjunto, em equipe, faz toda a diferença.


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“No começo da minha trajetória profissional, as práticas eram muito fragmentadas. Existia uma cultura de que a Enfermagem apenas cumpria a prescrição médica. Hoje, a gente pode até se deparar, mas de forma muito pontual, com alguma postura que não condiz com essa visão. Mas mudou bastante”, diz Joselma Silva Moreira, coordenadora Assistencial do Ambesp (Ambulatório Dr Nelson Teixeira) e enfermeira de formação. 


Para ela, o Programa Saúde da Família é um bom exemplo dessa integração. “É uma iniciativa que pôs a equipe multidisciplinar na mesma página, onde um médico é, junto com os demais membros da equipe, um agente de cuidado. E essa equipe, onde está o enfermeiro, o nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional... esses vários saberes complementam essa ciência do cuidar”, fala.


Time 


Caio Genovez Medina, gerente médico e diretor técnico do Complexo Hospitalar dos Estivadores, vai na mesma linha da integração bem-sucedida. “Quando o resultado da procura por atendimento traz o paciente diante do médico, seja em uma consulta, em um atendimento de resgate ou em um leito hospitalar, muitos profissionais dedicados foram responsáveis pela pavimentação deste caminho que proporciona que a equipe médica possa dedicar sua atenção e tempo para acolher, entender e estabelecer e tratar cada patologia”.


Marcelo Francisco Vieira Ramos, gerente assistencial do Estivadores, exemplifica a importância dessa interação com o próprio Caio. “Nossas tomadas de decisões e solução de intercorrências do dia a dia vêm em conjunto com companheirismo e respeito profissional. É algo que não seria possível sem este trabalho em equipe que realizamos”, destaca.


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