Vice-artilheiro do Brasileiro, Sasha quer o Santos líder novamente "para o casamento dar certo"

O atacante quer a recuperação coletiva para poder festejar os feitos individuais no campeonato

Por: De A Tribuna On-line  -  29/08/19  -  16:06
  Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Santos não vive um bom momento no Campeonato Brasileiro. Após acumular sete vitórias seguidas, o time perdeu dois jogos e empatou um e caiu para a vice-liderança. Por outro lado, o atacante Eduardo Sasha passa por grande fase. Ele é o vice-artilheiro do Brasileiro, com 8 gols, e tem a confiança do técnico Jorge Sampaoli, que no início do ano chegou a descartá-lo. Apesar disso, o jogador evita comemorar. Ele quer a recuperação coletiva para poder festejar os feitos individuais.


"Meu momento é bom, mas, para o casamento dar certo, as duas coisas precisam andar juntas", disse ele em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, na manhã desta quinta-feira (29). 


Sasha soma 8 gols no Brasileiro e divide a vice-artilharia com Gilberto, do Bahia, e Everaldo, da Chapecoense, adversário santista deste sábado (31), às 19 horas, em Chapecó. Eles estão atrás apenas de Gabriel, do Flamengo, que tem 12. De acordo com o santista, liderar essa corrida e fechar a competição como principal goleador seria importante, mas antes disso vem o título.


"A artilharia é uma meta secundária. Minha meta principal é buscar o título. Se o primeiro objetivo for alcançado e o segundo vier junto, vou ficar muito feliz", afirmou o atacante.


Curiosamente, Sasha se firmou depois da contratação de Fernando Uribe, que veio do Flamengo para ser o jogador de referência na área que o técnico Jorge Sampaoli tanto buscava. Para o titular, quem ganha com o acréscimo de opções é o Santos. 


"Todo clube grande, que quer títulos, está atrás de contratações. Estamos cientes. Quando ele (Uribe) chegou, eu estava ganhando sequência, entrando mais frequentemente, e dei os resultados que ele (Sampaoli) queria. É uma disputa boa, o Uribe tem qualidade", frisou Sasha.


Sobre os momentos de dificuldade, em que nem era relacionado para os jogos, o atacante revela que tinha certeza da mudança. "Sabia que em algum momento as coisas iriam acontecer pra mim. Me preparei bem, trabalhei da mesma forma, mesmo não jogando muitos jogos no começo do ano. Não tem mistério, é trabalho. Trabalho hoje da mesma forma que trabalhava quando não vinha jogando muito", assinalou.


"Quando li que o Sampaoli chegaria ao Santos, sabia que iria aprender muito. Mesmo não jogando, eu prestava atenção no que ele passava para os demais jogadores e pegava alguma coisa. Ele me mostrou como jogar, como fazer, e isso me ajudou. Ele não quer que eu fique fixo entre os zagueiros, porque isso facilita a marcação. Ele quer que eu me movimente para abrir espaços para jogadores que vêm de trás. Fizemos vários gols assim", comentou.


Conforme Sasha, o trabalho e a confiança de que as oportunidades vão surgir são um caminho para o volante Jobson, que, contratado do Red Bull logo após o Campeonato Paulista, ainda não estreou. "O Jobson tem que perceber que eu passei por isso (ficar encostado) e tentar se adaptar à forma de jogar do treinador. Tive uma conversa com ele sobre isso".


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