Peres diz que Bryan Ruiz pode ter sido vítima de macumba no Santos

Contratado em 2018, o costarriquenho tem contrato com o Peixe até o final da atual temporada

Por: Bruno Lima  -  06/05/20  -  22:05
Atualizado em 06/05/20 - 22:10
Bryan Ruiz vinha treinando com os atletas do Santos B antes da pandemia
Bryan Ruiz vinha treinando com os atletas do Santos B antes da pandemia   Foto: Ivan Storti/Santos FC

Quase dois anos depois de contratar o meio-campista Bryan Ruiz e pouco vê-lo em campo, o presidente do Santos, José Carlos Peres, ainda tenta entender os motivos que fazem a passagem do costarriquenho pela Vila Belmiro ser decepcionante. 


Durante uma live com membros do blog Soul Santista, nesta quarta-feira (6), o mandatário alvinegro revelou que não descarta as chances de Bryan Ruiz ter sido vítima de "macumba". 


Sem espaço no elenco profissional, o meia, antes da paralisação do futebol devido à pandemia do novo coronavírus, vinha treinando no Santos B com os atletas sub-23.


"Bryan Ruiz não deu certo no Santos. Ele não conseguiu se firmar dentro do clube. Quem pediu a contratação dele foi o Jair Ventura. Quando Jair saiu, chegou o Cuca, que, de cara, disse que não queria estrangeiro. Isso deu uma queimada. Falamos para ele (Bryan Ruiz) se esforçar. Pedi chance ao Sampaoli. Mas ele está micado, não sei se é macumba. O homem (Sampaoli) também não quis. Não tem como passar para frente", disse o presidente alvinegro. 


Muletas


Ainda na visão de Peres, Bryan Ruiz, apesar de não faltar aos treinamentos, nunca se dedicou com afinco para demonstrar que merecia uma oportunidade.


"Quero que ele seja feliz. Temos que respeitá-lo, mas não foi bem. Em momento nenhum se esforçou mais do que devia. Conversei com o Sampaoli e pedi oportunidade. No primeiro dia, ele (Bryan Ruiz) falou que não aguentava o ritmo dos treinamentos pela dor nas costas. E não jogou mais. Tem que jogar até de muleta para dizer que tem vontade. Temos que mostrar vontade no trabalho", acrescentou o mandatário, que segue tentando a rescisão contratual do atleta.


"Tentamos fazer a rescisão por várias vezes. Estamos na briga para rescisão amigável, mas ele senta na lei ruim para os clubes, de pagar até o fim do contrato e todos os direitos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Antigamente era 50%, agora indenização é 100%. Isso é responsável por 90% dos processos trabalhistas", finalizou.


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