Diretoria do Santos perde a paciência e as esperanças com o meia-atacante Diogo Vitor

A paciência da diretoria santista com o meia-atacante Diogo Vitor, de 22 anos, parece estar chegando ao fim. O jogador, que tem um histórico de faltas a treinamentos, ainda não se reapresentou para treinar com o elenco do Santos B, que retornou às atividades na última segunda-feira (13), e a situação já começa a ser vista como caso perdido dentro do clube.

Sem entrar no mérito para o motivo das ausências, o jogador havia prometido comparecer ao CT Rei Pelé para a atividade desta quarta-feira (15) pela manhã, mas isso não ocorreu.

Diogo Vitor foi flagrado no exame antidoping da partida entre Santos e Botafogo-SP, pelas quartas de final do Campeonato Paulista de 2018, e como punição foi suspenso por um ano e meio. Liberado no final de 2019, o atacante voltou a treinar individualmente no CT Rei Pelé até o fim da temporada.

Em conversas com membros da cúpula alvinegra, A Tribuna On-line constatou que a sensação é que Diogo Vitor não está interessado em levar a carreira a sério.

Pior: já existe a preocupação de que a falta de compromisso profissional do jogador contamine, de alguma forma, os jovens do time sub-23, que irão treinar até maio para a disputa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes.

Pessoas próximas ao próprio Diogo Vitor já olham a sequência da sua carreira no futebol com desconfiança. O meia-atacante não justificou os motivos das suas ausências nem para aqueles que trabalham com ele.

Havia a expectativa de que o nascimento do primeiro filho, no mês passado, servisse como um divisor de águas na postura do atleta, mas esse início de 2020 mostra que nada mudou.

Até 2021

Acreditando no pontencial de Diogo Vitor, o Santos, em 2018, assinou um contrato com o atacante com três anos de validade. O vínculo se encerra em 16 de fevereiro de 2021.

Se não mudar drasticamente o seu comportamento, o jogador não terá o acordo prorrogado e terá a rescisão do atual contrato analisada.