Com fim do transfer ban, Santos pode inscrever reforços para a Série B

Fifa homologa acordo com o Krasnodar e Peixe pode registrar Rodrigo Ferreira, Escobar e Patrick

Por: Régis Querino  -  17/04/24  -  17:47
Atualizado em 19/04/24 - 19:11
Rodrigo Ferreira, contratado junto ao Mirassol, é mais uma opção para a ala direita
Rodrigo Ferreira, contratado junto ao Mirassol, é mais uma opção para a ala direita   Foto: Raul Baretta/Santos FC

Com o fim do transfer ban após a homologação, nesta quarta (17), do acordo entre Santos e Krasnodar pela Fifa, referente à dívida pela compra do meia Cueva, o Alvinegro poderá inscrever os reforços contratados para a Série B do Campeonato Brasileiro (até o momento, Rodrigo Ferreira, Patrick e Escobar) e planejar a temporada.


Segundo o presidente Marcelo Teixeira, desde que assumiu, em 1º de janeiro, o clube pagou R$ 58,3 milhões do total de R$ 78,3 milhões de dívidas herdadas do seu antecessor, Andres Rueda. Os números foram apresentados num balanço dos primeiros 100 dias de gestão, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta na Vila Belmiro.


De acordo com o relatório apresentado pelo dirigente, do montante pago, R$ 27,6 milhões são referentes à dívida do Santos com o Krasnodar na compra de Cueva, em 2019, na gestão de José Carlos Peres, e R$ 4,7 milhões foram usados para quitar o débito com o técnico Fabián Bustos. O argentino trabalhou na gestão Rueda e moveu ação contra o clube após ser demitido.


Além das duas dívidas que fizeram o clube sofrer dois transfers ban, o relatório apontou o pagamento de contas (não especificadas) no valor de R$ 15 milhões e de obrigações referentes a dezembro de 2023 (salários, férias, direitos de imagem e encargos trabalhistas), que totalizaram R$ 10 milhões. De acordo com Teixeira, ainda há R$ 20 milhões de débitos a pagar somente de 2023.


Redução da folha salarial


Segundo o dirigente, a atual gestão também conseguiu reduzir os custos do departamento de futebol desde o início do ano. Em janeiro, o futebol consumia R$ 20 milhões, entre salários, direitos de imagem e encargos trabalhistas (R$ 16 milhões no futebol profissional, quase R$ 1,9 milhão no futebol de base, R$ 600 mil no futebol feminino e R$ 1,5 milhão no administrativo e operacional).


Após 100 dias de gestão, garante Teixeira, o custo do departamento foi reduzido em quase 25%, caindo para R$ 15,5 milhões (R$ 11,5 milhões no profissional, R$ 1,8 milhão na base, R$ 746 mil no feminino e R$ 1,5 milhão no administrativo e operacional).


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