Campeão da Libertadores em 2011, Léo pede malandragem ao Santos e recorda sufoco

Ex-lateral acredita que o Peixe tem chances de conquistar de título da principal competição do continente

Por: Bruno Lima  -  03/03/20  -  00:42
Atualizado em 03/03/20 - 00:49
Léo teve a honra de comemorar o título ao lado do Rei Pelé no gramado do Pacaembu
Léo teve a honra de comemorar o título ao lado do Rei Pelé no gramado do Pacaembu   Foto: Ricardo Saibun / Santos FC

O Santos inicia nesta terça-feira (3), às 19h15, no estádio Norberto Tito Tomaghello, em Buenos Aires,  a sua participação na Libertadores. A equipe encara o Defensa y Justicia, que disputará a competição pela primeira vez. Para entender o que o Peixe precisa fazer na estreia e ao longo do torneio, ATribuna.com.br conversou com o ex-lateral Léo, que ao lado de Neymar, Elano e Muricy levou o Alvinegro ao tricampeonato sul-americano em 2011. 

Uma das referências daquele time, Léo é muito claro ao falar sobre qual deve ser o comportamento do Santos já no confronto desta noite. 

“Tem que ser um time maduro. Precisa querer vencer e ser campeão. Não pode entrar em campo como se fosse um jogo do Campeonato Paulista. Tem que ter malandragem. Na Libertadores tem sempre que somar pontos. O jogo está difícil, a bola não quer entrar? Não importa, é preciso somar pelo menos um ponto. Não dá para deixar para a partida seguinte, porque você pode se complicar”, fala o ex-jogador. 

E quando comenta sobre estar sempre somando pontos, Léo sabe do que está falando. Em 2011, o Santos se complicou e chegou à penúltima rodada da fase de grupos precisando vencer o Cerro Porteño, no Paraguai, para não ser eliminado precocemente, no dia do aniversário do clube. Pior: naquele confronto o técnico Muricy Ramalho não contou com Elano, Neymar e Zé Love.

“Aquele foi o jogo mais difícil da Libertadores. Era aniversário do Santos. Saímos do Brasil com todo mundo falando que seríamos eliminados no dia do aniversário do clube. Dentro de campo voava pedra para todos os lados. Apesar de tudo isso, em momento algum falamos que não ia dar (para ganhar). Pelo contrário. Era um dando força para o outro. Por isso que falo em querer vencer. Ganhamos aquela partida por 2 a 1, avançamos e fomos campeões”.

Otimismo

Otimista, Léo não se assusta nem com os bons times de Flamengo, River Plate, Grêmio e outros na briga pelo título continental. 

“Libertadores não é só elenco. Eu vi um Once Caldas eliminar o Boca Juniors e ser campeão. Libertadores depende do dia, do calor do jogo. Depende da alma do time”, finaliza o ídolo da torcida.


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