Briosa é derrotada nos pênaltis e sonho do acesso à elite do Paulista é adiado

Portuguesa Santista desperdiçou duas cobranças e deu adeus ao sonho do acesso

Por: Victor Barreto  -  07/04/24  -  14:44
Atualizado em 08/04/24 - 07:21
Time foi derrotado nas cobranças de pênaltis por 4 a 3
Time foi derrotado nas cobranças de pênaltis por 4 a 3   Foto: Douglas Teixeira/ Agência Briosa

A Portuguesa Santista viu o sonho do acesso à Série A1, elite do Campeonato Paulista, ser adiado após perder, em casa, a disputa por pênaltis contra a equipe do Noroeste, de Bauru, neste domingo (7). A partida, válida pelo jogo de volta das semifinais da Série A2 do Paulistão, terminou empatada em 1 a 1. No desempate por pênaltis, os bauruenses levaram a melhor, vencendo por 4 a 3 e garantindo o acesso à elite.


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Após o triunfo sobre a Briosa, o Noroeste aguarda a definição das datas da final da competição, que será disputada contra o Velo Clube, de Rio Claro. Na outra chave das semifinais da Série A2, a equipe rio-clarense despachou o Juventus depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0 e empatar em 0 a 0 no segundo confronto.


Primeiro tempo
A partida iniciou quente, com muita disputa física entre os jogadores das duas equipes. Logo aos 3 minutos, Douglas Dias foi punido com um cartão amarelo. O lateral da Briosa deu um carrinho em Blade.


Nos dez primeiros minutos do jogo, o time fez valer o fator casa e, embalado pela torcida, que compareceu em peso ao Estádio Ulrico Mursa, tentou sufocar os adversários. A primeira chance mais perigosa aconteceu aos 8 minutos, quando Franco recebeu pelo lado direito da grande área e chutou rasteiro para fora.


Outro lance de perigo para os donos da casa aconteceu aos 18 minutos, quando Douglas Dias chutou forte de fora da área e, mesmo errando o alvo, assustou o goleiro Reynaldo. Três minutos depois, a Briosa sofreu uma baixa: em uma tentativa de contra-ataque, o meio-campista Lelê sentiu uma lesão e deu lugar a Lucas Paraíba.


Segundo tempo
No segundo tempo, o jogo mudou de figura. Dessa vez, os visitantes pressionaram a Portuguesa Santista e conseguiram criar boas chances. Logo aos 2 minutos, o zagueiro Vavá tirou a bola de cima da linha, após Pedro Felipe desviar de cabeça uma cobrança de falta alçada na área da Briosa.


Aos 4 minutos, Pedro Felipe foi lançado e ganhou da marcação dentro da área, mas, na hora da finalização, foi travado por Vavá, que, mais uma vez, evitou um gol dos bauruenses. A pressão dos visitantes continuou e, aos 6 minutos, Blade, desmarcado, chutou por cima do gol após boa tabela com o centroavante Carlão.


Artilheiro da Série A2 com 11 gols marcados, Carlão protagonizou o lance que abriu o placar no Ulrico Mursa. Aos 16 minutos, em disputa dentro da área da Briosa, o centroavante foi puxado por Kaio Cristian e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira anotou a penalidade máxima. Na cobrança, Pedro Felipe deslocou o goleiro Wagner Coradin e colocou os bauruenses na frente.


Aos 24 minutos, o empate da Portuguesa quase saiu dos pés de Franco, que recebeu bom passe de Lucas Paraíba dentro da área e acabou chutando por cima do gol de Reynaldo. Dois minutos depois, o Noroeste respondeu em boa arrancada de Pedro Felipe, que bateu cruzado e assustou Wagner Coradin. Por pouco, Lucas Douglas não conseguiu completar o cruzamento e ampliar a vantagem dos visitantes.


Apesar do domínio dos bauruenses, a Briosa conseguiu arrancar o empate dos visitantes. Aos 31 minutos, Diogo Carlos, que substituiu Maranhão na segunda etapa, cobrou escanteio e, após bate-e-rebate dentro da área, Vavá aproveitou a sobra e, com uma “voadora”, deixou tudo igual no placar.


Pênaltis
Com o empate persistindo até o apito final, que aconteceu aos 50 minutos do segundo tempo, a decisão da ida às finais da Série A2 e, consequentemente, do acesso à Série A1, ficou para a disputa de pênaltis. Nas três primeiras cobranças das duas equipes, os batedores levaram vantagem sobre os goleiros. O cenário mudou quando Caíque foi para a bola e acabou parado pelo goleiro Reynaldo.


Na sequência, Emerson Muller converteu e colocou o Noroeste na frente. Na cobrança decisiva para a Portuguesa, que estava nos pés do capitão Franco, a bola acabou acertando a trave e decretando a vitória dos bauruenses.


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