Weverton se consagra no gol palmeirense

Weverton terminou a competição com apenas seis gols sofridos nas 13 partidas disputadas pelo Palmeiras na Libertadores

Por: Bruno Rios  -  31/01/21  -  17:35
Goleiro completa três anos com o Palmeiras
Goleiro completa três anos com o Palmeiras   Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Um dos ditados mais antigos do mundo do futebol cai como uma luva no Palmeiras bicampeão da Libertadores. Afinal, já que todo grande time começa por um grande goleiro, Weverton segura a bronca com incrível regularidade embaixo das três traves. Ele terminou a competição com apenas seis gols sofridos nas 13 partidas disputadas pelo Verdão no torneio, sendo um dos pilares do já histórico título.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


A ligação de Weverton com o Palmeiras vem de longe. O arqueiro sempre teve como ídolo Marcos, paredão na campanha do 1º título da Libertadores, em 1999. Tanto que, no Athletico-PR, usava a camisa 12 em referência ao pentacampeão mundial. Ao se transferir para o Verdão, em 2018, passou a usar o 21 (12 invertido, pois o número é aposentado a outros goleiros por conta dos feitos de Marcos).


Em três temporadas no Alviverde, o goleiro foi campeão brasileiro em 2018 e paulista em 2020. Mais que isso: virou porto seguro do sistema defensivo. A ponto de sua consagração na Libertadores ter vindo antes mesmo da decisão de ontem, contra o Santos. Nenhum palmeirense esquece as dez defesas praticadas no 2º jogo da semifinal contra o River Plate, no Allianz Parque, evitando a eliminação.


Após esse jogo, por sinal, Weverton participou de uma live nas redes sociais de Marcos, quando teve a chance de conversar com o ídolo e recebeu uma proposta até então inimaginável: desaposentar a camisa 12 e utilizá-la na final da Libertadores. Educadamente, o atual titular do Verdão declinou, mas fez uma declaração de amor ao ídolo de milhões de palmeirenses Brasil afora.


“Ver o Marcos oferecer a camisa histórica, que representou muito para ele, chega a ser emocionante. Nunca imaginei da parte dele isso, mas eu o amo. E por tudo o que ele fez, não foi só uma Libertadores com a 12, foi uma vida dedicada ao clube, com grandes defesas e atuações, sendo líder dentro e fora de campo. Meu desejo é, quem sabe, poder também aposentar a 21, juntos”.


História


Weverton já tinha seu nome na história do futebol brasileiro por outro motivo. Em 2016, ele fez parte da Seleção que ganhou pela 1ª vez a medalha de ouro olímpica. Foi em um Maracanã com 64 mil pessoas, contra a Alemanha, que terminou do jeito que um goleiro gosta: nos pênaltis. O palmeirense defendeu a cobrança de Petersen e Neymar marcou o gol que levou o Brasil ao lugar mais alto do pódio.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna
Newsletter