Projeto da primeira escola pública inclusiva de surfe de Santos sai do papel

O Posto 3 está sendo adaptado para receber a escola e seus quase 90 alunos

Por: De A Tribuna On-line  -  07/06/19  -  16:15
  Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

Começou a obra de adaptação do Posto 3, em Santos, espaço que vai receber a primeira escola pública inclusiva de surfe da cidade e seus quase 90 alunos. O local, situado na orla do Gonzaga, foi escolhido pela proximidade com o Posto 2, onde funciona a Escola Radical de Surf.


"A obra começou com demolição de piso, remoção de pintura, retirada do forro de gesso, de aparelhos sanitários, folha de esquadria em madeira, divisórias e bancadas em granito", disse o engenheiro Bruno Watanabe Ono. "Após a finalização dos serviços de demolições e remoções, serão executados fechamentos, para dar origem à nova distribuição do espaço".


Os serviços têm gerenciamento da pasta de Infraestrutura e Edificações e são executados pela empresa Blessing Universal, vencedora da licitação. Por meio de uma emenda parlamentar do deputado Paulo Correa Jr., foi firmado convênio com o Governo do Estado que vai custear a obra no valor de R$ 275.119,10.


Projeto


A reforma interna e adaptação do Posto 3 envolve área de 189,82 m². O novo espaço terá salas de reuniõescom piso cerâmico e paredes pintadas,sala de professorescom armário e pia de cozinha. Teráespaço reservado a refeitório e dois ambientes para troca de roupa,com piso e paredes revestidas com cerâmica. O acesso será por meio de rampas e haverá sinalização adequada em piso tátil.


A escola pública inclusiva de surfe contará ainda com uma sala funcional com espelhos na parede, piso cerâmico e pintura; uma sala revestida em azulejopara guarda de materiais esportivos (pranchas de surf), com 30 suportes. Será instalado forro de gesso em todos os ambientes como acabamento e o projeto inclui intervenção na parte elétrica e na impermeabilização das áreas expostas.


Escola Radical de Surfe


Criada em 1991, a Escola Radical de Surf conta, atualmente, com 294 alunos nas aulas de surfe e bodyboard, entre jovens, adultos, idosos e deficientes. Um total de 30 mil pessoas já passou pela escola, que desenvolve o projeto ‘Sonhando Sobre as Ondas’ em parceria com o Rotary Santos Praia, atendendo 88 pessoas no surf adaptado.


Nos últimos quatro anos, a demanda desse público cresceu e, agora, o projeto está sendo ampliado para a escola inclusiva, atendendo pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida de todas as idades. Será o desdobramento de um trabalho já realizado na primeira escola de surf do mundo gratuita.


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