Especialistas dão dicas de como se proteger e combater as fake news em período eleitoral

Informação é a chave contra a disseminação da notícia falsa

Por: Nathália de Alcantara  -  02/10/20  -  14:20
Informação é a chave contra a disseminação da notícia falsa
Informação é a chave contra a disseminação da notícia falsa   Foto: Montagem/AT

Combater as fake news (notícias falsas) é um dos maiores desafios das eleições deste ano. Por isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma campanha contra a desinformação, #EuVotoSemFake, para conscientizar o eleitor sobre o papel que ele tem na divulgação de informações verdadeiras.


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Segundo o coordenador digital de Combate à Desinformação do TSE, Thiago Rondon, cada um pode fazer a sua parte.


>> Infográfico explica como se prevenir contra as Fake News


“O eleitor deve ficar atento para não passar notícias falsas. Para isso, é preciso prestar atenção ao que chega até ele. Ao receber uma notícia muito urgente ou sensacionalista, é melhor pensar duas vezes antes de replicar. É fundamental checar tudo”.


Thiago defende que fontes confiáveis sejam consultadas para confirmar se algo é real. “Tendo acesso à informação verdadeira, a população fica mais tranquila para votar e mais preparada para combater as fake news”.


Mudança política


Para o cientista político Ronaldo Toledo, as eleições deste ano pedem ainda mais cuidado, já que serão mais rápidas. Primeiro, ainda vivemos uma epidemia de coronavírus. Com isso, o olho no olho fica mais difícil. Segundo, haverá menos tempo para se conhecer os candidatos.


“Houve uma mudança política nos últimos anos. Hoje, um dos principais focos é a internet. E, sem o devido cuidado, todo tipo de informação é divulgada com muita velocidade. Tanto para o bem, quanto para o mal”.


Ronaldo explica que não tem segredo para lidar com as fake news. É preciso agir rápido e esclarecer os fatos de uma vez. “Esse tipo de coisa deve ser denunciada, pois trata-se de uma rede de mentiras”.
O também cientista político Eduardo Sampaio reforça que a função da Justiça Eleitoral é fazer uma investigação criteriosa para punir os autores e os financiadores da desinformação.


“Há muitos anos, as coisas não passavam de boato. Hoje, é possível fazer montagem de áudio e vídeo. As pessoas também se informam de uma maneira diferente e menos confiável. Isso tudo é uma mistura bastante perigosa”.


Segundo Eduardo, a população tem papel fundamental no combate e na disseminação das fake news. “Devemos pensar que tanto a notícia falsa quanto a verdadeira só tomam uma proporção maior, de relevância, diante da nossa postura em relação a ela. Então, é responsabilidade de todos o conteúdo que é gerado e compartilhado. Pare um segundo e lembre disso antes de passar para a frente uma informação”.


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