Na contagem regressiva para o primeiro turno nas Eleições 2020, os candidatos à Prefeitura de Santos garantem que ‘acessibilidade’ e ‘inclusão’ serão palavras de ordem em todas as obras e serviços.
Entre as propostas, capacitação de servidores no atendimento aos deficientes, principalmente com Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Acessibilidade física também é uma promessa de todos, tanto em novas obras como em adaptação a antigos equipamentos municipais.
Já no mercado de trabalho, questionados sobre capacitação e vagas de emprego a este público, as opiniões divergem entre a própria Prefeitura contratar profissionais e cobrar comércio e empresas para que cumpram as exigências legais de cotas.
Confira as propostas:
Antônio Carlos Banha (MDB)
Tornar cidade mais acessível para o deficiente circular com autonomia; ampliar acessibilidade nas praias com cadeiras de roda anfíbias; trabalhar na inclusão digital dos deficientes
Bayard Umbuzeiro (PTB)
Mapear tudo que há necessidade de reformas; realizar a normatização dos espaços acessíveis; melhorar as calçadas.
Carlos Paz (Avante)
Gerenciar melhor a questão da acessibilidade; realizar a manutenção das calçadas; criar uma plataforma online para que as pessoas possam propor melhorias
Delegado Romano (DC)
Melhorar condições de mobilidade; abrir frentes de trabalho para que sintam-se úteis e incluídos;
Douglas Martins (PT)
Aplicar e cumprir todas as metas e requisitos da lei 1087/2019; integrar sistemas de informações da cidade e trazer a população para participar do planejamento.
Guilherme Prado (PSOL)
Inserir minorias em projetos de Economia Solidária, não só deficientes como LGBTQs, população e rua e imigrantes; capacitar e abrir vagas para projetos em colaboração, para centro gastronômico na região do Mercado
Ivan Sartori (PSD)
Conceder incentivos fiscais a empresas que contratam e capacitam deficientes; Prefeitura dar exemplo, trazendo o deficiente para o serviço público; criar programas de palestras para valorizar essas pessoas
João Villela (Novo)
Investir em inclusão no mercado de trabalho; abrir espaço para profissionais capacitados no mercado de trabalho; reduzir burocracia para vagas especiais
Luiz Xavier (PSTU)
Criar um plano de trazer um VLT para a Zona Noroeste; diminuir a passagem dos ônibus; trazer as pessoas com deficiência para conselhos populares.
Marcelo Coelho (PRTB)
Criar um sistema de acessibilidade para todos; realizar e fiscalizar obras com profissionais da acessibilidade; remodelar a cidade para todas as pessoas.
Dr. Márcio Aurélio Soares (PDT)
Desaparelhar os conselhos; criar programa para cuidar de crianças com deficiência mental em casa; dar suporte psicológico às famílias; treinar e instrumentalizar os professores para atenderem às pessoas com deficiência física; melhorar as calçadas e os ônibus municipais.
Moyses Fernandes (PV)
Aprimorar qualidade no transporte público; corrigir calçadas e incluir piso tátil em mais vias pela cidade; fiscalizar iniciativa privada quanto à obrigatoriedade de cota nos postos de trabalho para deficientes; dar visibilidade a quem fizer o certo.
Rogério Santos (PSDB)
Ampliar ainda mais parcerias com entidades que trabalham com grupos especiais; fortalecer projetos como Surf Adaptado, implantar sistema de Libras no atendimento da Prefeitura; melhorar calçadas.
Tanah Corrêa (Cidadania)
Políticas públicas para grupo de deficiência com a candidata a vice, engajada na causa; ampliar parcerias com entidades do terceiro setor para trabalhos em conjunto.
Thiago Andrade (PC do B)
Realizar uma política efetiva de inclusão; adequar os espaços públicos para serem acessíveis; investir na política de geração de emprego para pessoas com deficiência com isenções para as empresas.
Vicente Cascione (PROS)
Corrigir todas as obras mal feitas para a acessibilidade; planejar obras voltadas para as pessoas com deficiência física.