Migração de alunos para a rede pública implicará mudanças na Educação de São Vicente

Candidatos ao Executivo apresentam projetos para comportar nova demanda de estudantes

Por: Isabel Franson  -  05/11/20  -  18:39
Na Capital, os vereadores definiram que cabe aos pais definir quando retornar às aulas presenciais
Na Capital, os vereadores definiram que cabe aos pais definir quando retornar às aulas presenciais   Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo

A crise econômica agravada pela pandemia da Covid-19 deve fazer com que cerca de 30% dos estudantes do sistema particular migrem (ou já tenham migrado) para a rede pública entre 2020 e 2021.


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A demanda, que acrescentará à existente de 44,2 mil alunos em São Vicente, preocupa os oito candidatos à Prefeitura e exige planejamentos estratégicos para assumir a gestão da rede a partir do próximo ano.


Candidatos falam na valorização dos professores, reorganização da rede de Ensino, reformas e manutenção das unidades, instalação de novas escolas e melhorias das merendas.


Também são citados recursos como lousas digitais e climatização. Alguns falam de bonificação a profissionais, enquanto outros visam corte de gastos não essenciais e economia aos cofres públicos por investimentos eficientes.


Confira as propostas:


Anália Silva (PT)


Organizar a rede para atender nova demanda; ouvir comunidade para pautar soluções; promover gestão transparente, democrática e participativa; transformar escolas em espaços abertos à comunidade, para encontros sociais e prática de esporte.


Kayo Amado (Podemos)


Melhorar notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); reformar estrutura das unidades de Ensino; criar programas para aproximar a comunidade da escola; gerar compartilhamento de boas práticas entre unidades; melhorar qualidade da merenda; valorizar o profissional.


Luís Claudio Bili (PTB)


Reformar prédios para recuperar segurança de alunos e profissionais; construir novas e melhores escolas; articular com a sociedade para que, como um todo, colabore para aprimorar a rede; buscar remuneração justa a colaboradores.


Luiz Carlos Gianelli (PSD)


Corte de gastos não essenciais; priorizar Educação, assim como Saúde, como foco dos investimentos municipais.


Mônica Batalha (PRTB)


Revitalizar estrutura das escolas e realizar manutenção nos prédios, para maior salubridade do ambiente escolar; ampliar formação dos docentes; intensificar estudo para planos de carreira; reavaliar bonificação dos professores; voltar com 14º salário; organizar grupos para avaliação do desenvolvimento escolar.


Pedro Gouvêa (MDB)


Dar continuidade na entrega de novas unidades, como nos bairros Japuí e Samaritá; construir escola no Centro para atender demanda local; ampliar rede mantendo a qualidade; prosseguir com reformas.


Solange Freitas (PSDB)


Padronizar qualidade e currículo de ensino em toda a cidade; aplicar de forma efetiva a lousa digital; equilibrar salário de professores dos níveis de ensino; implantar projeto “Super Escola”, com atividades no contraturno; climatização nas salas de aula.


Valquirio Martins (Solidariedade)


Investir de forma certeira para não desperdiçar verba; tentar convênio com rede particular para organizar demanda; solicitar entrada dos governos Estadual e Federal para instalar mais escolas; firmar parceria com Polícia Militar para período integral; escola cívico-militar.


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