Ivan Sartori pede cassação da chapa de Rogério Santos

Ação pede investigação contra Rogério Santos e Renata Bravo por suposta prática de abuso do poder político e abuso do poder econômico

Por: Sandro Thadeu  -  02/11/20  -  10:59
Ivan Sartori pede cassação da chapa de Rogério Santos
Ivan Sartori pede cassação da chapa de Rogério Santos   Foto: Montagem/AT

O candidato a prefeito de Santos pelo PSD, Ivan Sartori, ingressou, na última sexta-feira (30), com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o adversário do PSDB, Rogério Santos, a vice Renata Bravo (PSDB) e o atual chefe do Executivo, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), para que seja cassada a chapa tucana e a declaração de inelegibilidade dos três, devido à suposta prática de abuso do poder político e abuso do poder econômico.


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Nesse pedido, Sartori aponta que o atual chefe do Executivo teria dado publicidade pessoal e eleitoral em obras públicas ao dar o nome do pai, Paulo Gomes Barbosa, a uma escola e ao viaduto da Entrada da Cidade. Para Sartori, é evidente o uso da máquina em favor de Santos, pois 21 das 39 doações à campanha do tucano foram realizadas por comissionados da Prefeitura, totalizando R$ 146,750 mil.


Foi apontado ainda que 18 servidores prestam serviços gratuitos à campanha do integrante do PSDB, doando os seus serviços na forma estimada.


Sartori citou ainda na ação que Rogério Santos teria utilizado, no último dia 17, um veículo da Prefeitura para participar de um evento na Ponta da Praia. Sartori indicou também como uma suposta prática ilegal a realização de um showmício em evento organizado por pessoa jurídica no clube Ouro Verde, no último dia 24.


A assessoria de imprensa da campanha do candidato a prefeito do PSDB disse que só irá se manifestar quando for citado na ação.


A Prefeitura informou que não há nenhum ato ilícito relacionado ou cometido pelos agentes públicos mencionados e citou que ainda não foi notificada sobre a ação, “mas está à disposição para prestar os devidos esclarecimentos no momento oportuno. A tentativa de ajuizamento da ação nesse período eleitoral tem como único objetivo criar um factoide político”.


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