Inclusão é tema de projetos entre os concorrentes à Prefeitura vicentina

Candidatos planejam mobilidade a deficientes, mas pouco se fala em capacitação para emprego

Por: Isabel Franson  -  04/11/20  -  20:04
Central de Libras de Santos realiza atendimentos há mais de um ano
Central de Libras de Santos realiza atendimentos há mais de um ano   Foto: Marcelo Martins/Prefeitura de Santos

Os pleiteantes à Prefeitura de São Vicente pensam parecido quando o assunto é acessibilidade a deficientes. Todos defendem que as calçadas sejam corrigidas para garantir condições de mobilidade a cegos e cadeirantes.


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Programas para capacitação e inserção no mercado de trabalho, no entanto, ainda estão em falta no repertório dos planos de governo.


Alguns dos oito candidatos comprometeram-se a aprimorar o atendimento a surdos nas repartições da Administração municipal, oferecendo intérpretes ou instituindo curso de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) aos servidores.


Confira mais dos projetos:


Anália Silva (PT)


Priorizar e pensar acessibilidade em todo e qualquer projeto; universalizar acesso ao serviço público; exigir qualidade no transporte público que atenda deficientes; zelar por acompanhantes nas salas de aula da rede municipal de educação.


Kayo Amado (Podemos)


Abrir espaço para ouvir e ter participando do governo pessoas com deficiência; tornar acessíveis equipamentos públicos, com rampas, Braille e Libras; tornar mobilidade mais autônoma, corrigindo ruas e calçadas.


Luís Claudio Bili (PTB)


Fiscalizar empresas com número de funcionários suficientes para ter cota obrigatória de funcionários deficientes; promover e melhorar acessibidade.


Luiz Carlos Gianelli (PSD)


Implantar políticas públicas de inclusão na Educação.


Mônica Batalha (PRTB)


Conquistar condições de mobilidade; corrigir pavimentação e calçadas; na Saúde, oferecer programas de reabilitação; oferecer suporte psicológico para que sintam-se importantes na sociedade; centros de apoio para deficiente e família pelos bairros.


Pedro Gouvêa (MDB)


Manter pensamento inclusivo nas obras públicas, planejando acessibilidade em todos os projetos; promover políticas de acolhimento do deficiente na rede de Ensino e no mercado de trabalho; garantir bom atendimento nos serviços públicos.


Solange Freitas (PSDB)


Reunir equipe técnica para planejar acessibilidade nas obras do município; desenvolver comunicação e atendimento especializado para surdos nas repartições públicas; oferecer profissionais qualificados nas escolas, principalmente para autistas.


Valquirio Martins (Solidariedade)


Seguir exemplos de Santos, em aspectos como padronagem de calçadas e semáforos sonoros; cobrar transporte público para melhorar acessibilidade; rever contratos de empresas prestadoras de serviço para exigir políticas de atendimento ao deficiente


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