Artigo: Por que ser prefeito? Pelo candidato a prefeito de Santos Guilherme Prado

Candidato pelo PSOL conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do executivo de Santos

Por: Da Redação  -  21/10/20  -  15:36
O candidato ao Executivo será o professor Guilherme Prado
O candidato ao Executivo será o professor Guilherme Prado   Foto: Reprodução/Redes Sociais

Guilherme Prado
Cidade: Santos
Partido: PSOL
Número: 50


Chega de desigualdade em Santos


A bela Ilha de Guaiaó, hoje Santos, foi invadida no século 16. Ali já se mostrava uma das faces do chamado “progresso”: o que viria a ser o porto, que bem verdade traz imensas riquezas à Cidade, trouxe à primeira vista violências e virulências. Entre várias epidemias, carregou consigo uma que ainda se mantém traço central da Cidade – o vírus da desigualdade. Algo que nós, na Prefeitura, queremos extinguir!


O "nós" usado na última frase não é um acaso. É intencional. Pois nossa candidatura é resultado de um projeto de lutas e debates com movimentos, estudiosos e a sociedade civil organizada. Eu, Guilherme Prado, junto com Eneida Koury, somos candidatos a prefeito e vice-prefeita de Santos para destoar de tudo que a Cidade vem vivendo nos últimos governos. Trata-se de um projeto popular, afastado das negociatas e do sequestro do interesse comum pelos interesses de velhas famílias e grupos econômicos locais.


É nosso desafio tornar a periferia centro e iniciar uma nova era, intensamente solidária e democrática. Assim, criaremos uma renda básica municipal que, diferente do passageiro "auxílio emergencial”, será um direito e chegará a R$ 100,00 mensais e a pelo menos 10% das famílias mais pobres de Santos até 2024.


Tudo por meio de um Banco Social, gerido pela sociedade civil e empreendedores, e por meio de uma moeda social a ser usada no Município. Isso irá gerar renda, trabalho e prosperidade, girando a economia de forma solidária, sem deixar a riqueza escapar de Santos!


Encabeço com orgulho esse projeto coletivo! Sou pesquisador, professor e mestre pela UFABC, construí a Auditoria Cidadã da Dívida e ajudei a fundar o Poema (Política Econômica da Maioria), sempre lutando por uma agenda econômica pró-emprego, direitos sociais e ecológicos.


Em 2016, fui candidato a vereador e coordenei a construção do programa de governo de Débora Camilo. Já em 2018, criamos o Livres, rede de consumo consciente que já envolve quase 200 famílias e dezenas de produtores da região. E também tornei-me membro do Fórum de Economia Solidária da Baixada Santista (Fesbs). Em todas essas frentes, uma prioridade: entender as desigualdades, pensar e propor formas de extingui-las.


Mas não esqueçam: precisamos de vereadores e vereadoras do PSOL para, juntos, socializarmos os investimentos (hoje concentrados nos mesmos grupos) e os meios de governar (elaborando e executando nosso governo junto do povo)! Assim, a velha minoria endinheirada dará lugar à nossa tão sonhada Santos da maioria. Vote PSOL 50!


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