Taxa de desemprego sobe a 13,3% no trimestre até junho, diz IBGE

12,8 milhões de brasileiros estão fora do mercado profissional, número foi impactado com o fechamento de 8,9 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior

Por: Por ATribuna.com.br & Com informações do Estadão Conteúdo &  -  06/08/20  -  14:44
Atualizado em 06/08/20 - 15:02
Medo do desemprego prejudica contratação de crédito imobiliário, mas clima econômico se recupera
Medo do desemprego prejudica contratação de crédito imobiliário, mas clima econômico se recupera   Foto: Alberto Marques/Arquivo/AT

A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, informa a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 12,8 milhões de pessoas estão fora do mercado profissional, com um fechamento de 8,9 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior.


Essa é a maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2017, quando também alcançou a marca de 13,3%. O percentual de brasileiros sem ocupação só não foi maior porque há parcela da população que deixou de procurar uma recolocação em meio à pandemia de coronavírus.


O resultado apurado nesse período representa uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%).


Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,0%. No trimestre até maio de 2020, a taxa de desocupação estava em 12,9%.


A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.500 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.


A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 203,519 bilhões no trimestre até junho, queda de 4,4% ante igual período do ano anterior.


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