Seis cidades da Baixada Santista receberão verba do estado para combate ao coronavírus

Governador João Doria libera R$ 218 milhões para municípios com mais de 100 mil habitantes

Por: Tatiane Calixto  -  26/03/20  -  18:06
Atualizado em 26/03/20 - 18:08
Baixada receberá R$ 16,8 milhões em recursos na saúde e educação
Baixada receberá R$ 16,8 milhões em recursos na saúde e educação   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (26) que o estado repassará, a partir do dia 3 de abril, R$ 218 milhões aos municípios de São Paulo com mais de 100 mil habitantes. Os recursos, segundo Doria, devem ser utilizados no combate à Covid-19 e também para o atendimento da população mais vulnerável.


Na região, fazem parte deste grupo as cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Cubatão e Itanhaém. Para as cidades com menos de 100 mil habitantes, a verba será detalhada na próxima segunda-feira (30) - na Baixada Santista, integram esse grupo Peruíbe, Mongaguá e Bertioga. Já os recursos exclusivos para a capital paulista serão anunciados na sexta-feira (27).


Para o secretário estadual de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi, a expectativa é que esses municípios maiores de 100 mil habitantes tenham a possibilidade de serem centros de referência de combate ao coronavírus, com testes e consultas hospitalares à população. Dessa forma, eles atingirão também as cidades no entorno.


Quarentena 


Na coletiva, Doria voltou a reforçar a importância da quarentena adotada desde a última terça-feira (24) no estado, restringindo a operação de serviços que não são considerados essenciais à população. Essa medida acabou gerando um bate-boca e trocas de farpas entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


“Nós não tomamos medidas precipitadas, mas sim fundamentadas em dados científicos e números. Por isso, quero agradecer aos brasileiros que moram em São Paulo e estão em casa”.


As medidas de quarentena, segundo Doria, seguem até o dia 7 de abril, como previsto. E voltou a pedir que os idosos sejam protegidos e que as pessoas não minimizem a pandemia. “Não é uma gripizinha. O momento não é de nós contra eles. É de vida contra a morte”.


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