Obras emergenciais na Ponte dos Barreiros podem ser acompanhadas em tempo real
Página especial no portal da Prefeitura de São Vicente registra serviços na estrutura ao vivo
As obras emergenciais da Ponte Jornal A Tribuna, conhecida como Ponte dos Barreiros, em São Vicente, podem ser acompanhadas ao vivo por meio do portal da prefeitura. A iniciativa, chamada de 'Ponte ao Vivo', teve início na noite de terça-feira (28). A ideia é semelhante ao praticado na China na ocasião da construção de um hospital com mil leitos de UTI na cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus no país.
Na página especial do portal da administração, os vicentinos podem acompanhar em tempo real os trabalhos das equipes da Terracom, empresa contratada para realizar a obra emergencial da estrutura.
Os serviços tiveram início em 30 de março. Até o momento, segundo a prefeitura, 15 pilastras de sustentação da ponte foram recuperadas. Ao todo, serão 52 pilastras contempladas na primeira fase, em caráter emergencial.
As obras foram orçadas em pouco mais de R$ 5,7 milhões. Após o término da primeira etapa, a ponte deverá voltar a ter tráfego liberado para veículos leves, no esquema siga/pare.
A segunda fase tem valor estimado em pouco mais de R$ 51 milhões, quando as demais estacas da estrutura serão recuperadas, assim liberando totalmente o tráfego na ponte.
Histórico
A Ponte dos Barreiros está interditada desde 30 de novembro. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo seguiu recomendações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que apontou risco de colapso estrutural da ponte.
A situação da ponte é acompanhada de perto pelo poder público estadual e federal. Houve tentativas de liberação para veículos com restrições, mas as solicitações foram recusadas pela Justiça.
A Ponte dos Barreiros é o principal acesso de ligação entre as áreas Continental e Insular de São Vicente. Com a interdição, cerca de 150 mil moradores estão sendo prejudicados em suas rotinas.
Linhas de ônibus municipais e intermunicipais precisaram ser alteradas para atender aos moradores da região, que estão sendo obrigados a fazer o percurso de 600 metros da ponte a pé, ou então com o uso de carrocelas, veículo muito utilizado para o turismo na região.
