Líder do PT na Baixada Santista estuda nomes para Prefeitura de São Vicente

Soltura do ex-presidente Lula fomenta a discussão de possível eleição do partido para o executivo do município

Por: De A Tribuna On-line & Com informações de Rafael Motta &  -  11/11/19  -  10:05
Prefeitura de São Vicente
Prefeitura de São Vicente   Foto: Divulgação/ Prefeitura de São Vicente

Com a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o coordenador do Partido dos Trabalhadores (PT) na Baixada Santista, Alfredo Martins, vê nessa situação um elemento estimulante para o partido na próxima disputa municipal na cidade de São Vicente.


Ele analisa que a eleição de 2020 será diferente do pleito de 2016. Para Martins, “Lula é a maior liderança política no Brasil. Com ele disposto a estar na rua, centraliza o aspecto político nele”, disse.


Ele entende que um processo histórico que está em andamento resultará em dias menos difíceis para o PT no ano que vem. O líder do partido ainda diz que, em 2016, o sentimento da população, com o andamento da Lava Jato e o impeachment da Dilma Rousseff, era o de ir às urnas para "castigar o PT, um cenário de muita mágoa com o partido".


Já em 2018, na eleição presidencial, ele defende que houve uma inflexão. Em 2020, a expectativa é de que, se a economia continuar com problemas, miséria e desemprego, isso favorecerá a oposição, segundo Martins. Porém, ele também considera aspectos internos da sigla.


Reconstrução


“Precisamos rearticular o partido. É outro desafio, mas o cenário é muito melhor”, pondera Alfredo Martins. Em São Vicente, seu domicílio eleitoral, adianta que o PT terá nome à Prefeitura – mas não o dele.


Apesar da definição, ele diz que o PT terá que encarar um forte adversário: o atual prefeito Pedro Gouvêa (MDB), que já tem apoio de mais dez partidos para tentar a reeleição – PSB, Pros, Cidadania, PV, PP, PL, PTB, PDT, Solidariedade e PTC.


O apoio do partido Republicanos, porém, ainda é incerto. O presidente municipal, Fábio Moura, pende para Gouvêa, mas o coordenador regional, Denis Protazio, quer o pré candidato Kayo Amado (Podemos). Já o PCdoB vicentino decidiu se lançar à Prefeitura e não vê, com isso, prejuízo à ação das esquerdas.


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