Condições da Ponte dos Barreiros devem ser encaradas como questão metropolitana, diz Mourão

Prefeito de Praia Grande sugeriu que municípios se unissem com o aporte de verbas do fundo para auxiliar nas intervenções necessárias

Por: Ronaldo Abreu Vaio & Da Redação &  -  26/12/19  -  09:39
Cerca de 150 mil moradores da Área Continental de São Vicente sofrem com a interdição da ponte
Cerca de 150 mil moradores da Área Continental de São Vicente sofrem com a interdição da ponte   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Ex-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (foto, PSDB), defende que as condições da interditada Ponte dos Barreiros, em São Vicente, devem ser encaradas como uma questão metropolitana.


Como é sabido, ele sugeriu que os municípios se unissem com o aporte de verbas do fundo metropolitano para auxiliar nas intervenções necessárias.


Reflexos


Mourão destaca que o bloqueio da ligação viária “criou um desvio de 10 mil carros por dia para dentro de Praia Grande”. Mourão também defendeu a participação federal na reforma, o que se materializou no final de semana, quando foi divulgado que o Senado havia reservado R$ 48 milhões à Ponte.


Mourão disse ter abordado a questão da Ponte com o governador João Doria (PSDB) e o vice Rodrigo Garcia (DEM). “Há algo social profundo: as pessoas não podem andar 1.200 metros em uma ponte carregando uma criança”.


Leis ambientais


“Flexibilização” de leis ambientais é um termo que desagrada ao secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. Prefere falar em “abertura de estudos” para adaptar normas aos avanços da tecnologia, pela qual “muitos setores e ações evoluíram”.


“Precisamos rever quais são as exigências desses locais e entender que, com a nova tecnologia, há condição de que possamos utilizar áreas de uma maneira que não seja agressiva, que nós possamos combinar o desenvolvimento com a preservação”, considera Penido.


O secretário não deu exemplos do que poderia ser modificado nem se o Estado cogita mudanças, mas julga possível “convívio pacífico com desenvolvimento e preservação”. Neste mês, ele participou da conferência ambiental COP-25, das Nações Unidas, em Madri, na Espanha.


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