Ex-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (foto, PSDB), defende que as condições da interditada Ponte dos Barreiros, em São Vicente, devem ser encaradas como uma questão metropolitana.
Como é sabido, ele sugeriu que os municípios se unissem com o aporte de verbas do fundo metropolitano para auxiliar nas intervenções necessárias.
Reflexos
Mourão destaca que o bloqueio da ligação viária “criou um desvio de 10 mil carros por dia para dentro de Praia Grande”. Mourão também defendeu a participação federal na reforma, o que se materializou no final de semana, quando foi divulgado que o Senado havia reservado R$ 48 milhões à Ponte.
Mourão disse ter abordado a questão da Ponte com o governador João Doria (PSDB) e o vice Rodrigo Garcia (DEM). “Há algo social profundo: as pessoas não podem andar 1.200 metros em uma ponte carregando uma criança”.
Leis ambientais
“Flexibilização” de leis ambientais é um termo que desagrada ao secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. Prefere falar em “abertura de estudos” para adaptar normas aos avanços da tecnologia, pela qual “muitos setores e ações evoluíram”.
“Precisamos rever quais são as exigências desses locais e entender que, com a nova tecnologia, há condição de que possamos utilizar áreas de uma maneira que não seja agressiva, que nós possamos combinar o desenvolvimento com a preservação”, considera Penido.
O secretário não deu exemplos do que poderia ser modificado nem se o Estado cogita mudanças, mas julga possível “convívio pacífico com desenvolvimento e preservação”. Neste mês, ele participou da conferência ambiental COP-25, das Nações Unidas, em Madri, na Espanha.