Virada do ano em Santos terá clássico dos Beatles e show da banda Blitz

Contagem regressiva para 2020 em Santos terá apresentações da Orquestra Sinfônica, da banda cover Abbey Road e da emblemática Blitz, além de grande show pirotécnico

Por: Egle Cisterna & Da Redação &  -  20/12/19  -  12:23
  Foto: Divulgação/ Banda Blitz

A festa da virada do ano em Santos já tem ritmo definido: o bom e velho rock deve tomar a areia da Praia do Gonzaga, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) tocando The Beatles e a banda Blitz.


Por volta das 21h30 do dia 31, sob o comando do maestro Luís Gustavo Petri, os músicos santistas recebem a banda paulistana Beatles Abbey Road, uma referência de cover dos músicos londrinos. “Será um espetáculo que prepara a gente para a felicidade dos fogos, com arranjos diferentes daqueles que a gente conhece, com atmosfera especial para este show”, adianta Petri.


Depois da meia-noite, quem sobe ao palco são os cariocas da Blitz, que trazem os sucessos dos 38 anos de carreira, além das músicas do seu último disco, o Aventuras II.


“Vai ser uma alegria tocar em Santos para encerrar 2019, que foi um ano super importante para a banda, pois acaba de estrear o nosso filme, o Aventuras II foi indicado ao Grammy Latino, e fizemos grandes shows, como o que vamos apresentar aqui”, conta Roberto Gurgel, o Juba, baterista que integra a banda desde 1982. Da formação inicial permanecem também Evandro Mesquita, na guitarra, vocal e violão e o tecladista Billy Forghieri.


Fogos
Entre o show da Orquestra Sinfônica e da Blitz, a Prefeitura de Santos promove a tradicional queima de fogos da Cidade, cuja promessa é de que o show pirotécnico seja o mais colorido do País. “Ano que vem vamos receber o encontro de Cidades Criativas, da Unesco. Preparamos uma festa muito diferente e muito colorida para mostrar a pluralidade da cidade de Santos e para já receber com todas as cores das 150 bandeiras que vão estar representadas aqui”, explica o secretário da Cultura, Rafael Leal.


À meia-noite, têm início os 16 minutos de show pirotécnico com 15 toneladas de fogos, que serão disparados de nove embarcações distribuídas ao longo da orla. A queima de fogos terá uma trilha sonora especial composta para acompanhar a evolução dos desenhos no céu. Outros cinco pontos terão queimas de fogos de cinco minutos: Monte Cabrão, Caruara, Ilha Diana, Morro São Bento e Ilhéu Alto.


Tendas
No dia 31, a partir das 21 horas, começa também a programação das quatro tendas de verão. As atrações da noite de festa serão a Banda Expresso, na tenda 1 (Pompeia, próximo ao Posto 2); Banda Carnacol, na tenda 2 (Gonzaga, em frente à Rua Carlos Afonseca); Banda Vila Brasil, na 3 (Boqueirão, em frente à Rua Ângelo Guerra) e Orquestra e Banda, na 4 (Embaré, em frente à Rua Oswaldo Cochrane).


Blitz – O Filme mostra os bastidores da banda carioca


O documentário Blitz - O Filme mostra os bastidores e principais participações da banda carioca que revolucionou o rock brasileiro no verão de 1982.
Nascida no Circo Voador, um dos principais espaços culturais do Rio de Janeiro, a Blitz tinha uma presença de palco marcante com Mesquita, que veio do grupo teatral Asdrubal Trouxe o Trombone, e suas backing vocals, Fernanda Abreu e Marcia Bulcão . O filme, com direção de Paulo Fontenelle, foi exibido mês passado no Festival do Rio e deve vir para o circuito paulista em janeiro. A produção estreia no canal Curta! em fevereiro.


“Colocamos até os desafetos falando mal da gente. É uma sensação estranha, mas não dá para ser o Roberto Carlos, né?”, brinca o baterista Juba, que entrou para a banda meses depois de sua criação, substituindo Lobão, que saiu em 1982 para trilhar carreira solo.


Ele conta que a banda, que lançou o último álbum em 2017, pretende continuar a circular com o show em grandes festivais. “Num cenário favorável para sertanejo e funk, fazer 96 shows em um ano é muito bom. Enquanto tiver lenha, vamos fazendo fogueira”, diz Juba.


História
Depois de estourar no início dos anos 80 com a música Você não soube me amar, a Blitz teve sua primeira interrupção em 1986 por conflitos internos. Eles retomaram os trabalhos entre 1994 e 1999, mas foi em 2006 que se reuniram novamente, mantendo a formação atual, com Evandro, Billy, Juba, Rogério Meanda (guitarra), Cláudia Niemeyer (baixo), Andréa Coutinho e Nicole Cyrne (backing vocals).


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