Vira-lata amarelo: campanha de adoção de animais da Codevida

A referência à cor do cachorro se dá por ser o tipo mais comum – e desprezado – de vira-lata no Brasil; alguns nascem e morrem nos abrigos

Por: Da Redação  -  22/08/20  -  23:17
Na unidade, há cerca de 90 cães e 30 gatos em busca de um lar
Na unidade, há cerca de 90 cães e 30 gatos em busca de um lar   Foto: Alexander Ferraz/AT

A Coordenadoria de Proteção da Vida Animal (Codevida), da Prefeitura de Santos, está com campanha especial para adoção de animais. Na unidade, há cerca de 90 cães e 30 gatos em busca de um lar. Dessa vez, o destaque fica para chamado vira-lata amarelo.


“Ele é o típico cachorro brasileiro e é que ninguém adota, porque as pessoas acham que ele é muito comum, vira-lata demais. Então a gente está com essa campanha”, explica a coordenadora da entidade, conta Leila Abreu.


Segundo ela, além de achar uma família para os animais, a campanha tem ainda um outro objetivo. “A gente quer derrubar esse tipo de preconceito”.


A expectativa é de que a campanha dê bons resultados como ocorreu em situações anteriores. “Iniciamos uma campanha, há alguns meses, divulgando cães pretos. Eles sofrem dificuldades na adoção e isso ocorre no mundo todo. Existe até estudos científicos sobre isso. Depois fizemos para adoção de animais idosos e especiais, que têm alguma deficiência. E teve uma boa procura”.


A Codevida, no entanto, não tem cão de pequeno porte. “Cachorro que nasce de porte médio, que é o mais comum que existe, adulta, amarelo ou preto, está fadado a viver o resto da vida no abrigo”.


O que fazer


Os interessados devem procurar a entidade, que fica na Avenida Francisco Manoel, s/nº, no Jabaquara. O atendimento é feito das 11 às 15 horas. É preciso levar RG, CPF e comprovante de residência. Agende um horário antes. Ligue para o 3203-5075, das 8 às 12 horas ou das 14 às 16 horas.


Para sair com um pet de lá, no entanto, é preciso passar por uma entrevista. “A gente conversa sobre o estilo de vida dessa pessoas, se ela tem espaço físico e condições emocionais e financeiras para manter o animal”.


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