Três candidatos classificados entre os 15 conselheiros tutelares suplentes, eleitos em 2019 em Santos, foram alterados por terem se ausentado de um curso obrigatório para a função. As candidaturas foram cassadas e, agora, os três próximos candidatos classificados na eleição terão que completar o curso para se tornarem suplentes.
As aulas foram ministradas em dezembro para todos os 30 conselheiros titulares e suplentes. Cinco deles não compareceram, sendo que dois apresentaram laudos médicos, e por isso poderão cumprir o cronograma novamente.
Não apresentaram justificativas e foram desclassificados José Francisco Martins Soares, Maurício Bezouro Carvalho e Manoel Luiz dos Santos Filho.
A nova turma do curso, composta pelos cinco candidatos, foi iniciada na última segunda-feira (3). Participam José Jeremias de Campos, Wagner Fabiano da Silva Santos e José Carlos Carvalho (novos nomes) e Idalina Galdino Xavier e Mariana Filgueira (anteriormente licenciadas por orientação médica).
As aulas desta quarta-feira terão os temas “O Conselho Tutelar e suas atribuições” e “Relações Interpessoais e Interinstitucionais - Rede e Ação Colegiada”. Ao todo, serão 13 módulos, ministrados de maneira on-line, que trarão como conteúdo o dia a dia do conselheiro tutelar, políticas públicas nas áreas de saúde, assistência social e educação, atuação junto ao Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário, entre outros.
O curso tem parceria com a Escola de Administração Pública de Santos – Emaps, e a apresentação de certificado de participação é requisito essencial para a posse. Todo o processo de alteração dos nomes dos suplentes foi publicado no Diário Oficial de Santos.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Suzete Faustina, os suplentes têm papel importante. “Eles cobrem férias, afastamentos e licenças médicas dos conselheiros. Assumem os casos e dão continuidade aos atendimentos. Podem atuar em todas as regiões de atuação do Conselho Tutelar, conforme necessidade na ocasião”.