Taxa de mortalidade infantil é a menor já registrada em 107 anos em Santos

Em live, prefeito comemorou a menor marca registrada desde o início da contagem, em 1913

Por: Marcela Ferreira  -  20/10/20  -  00:32
Taxa de mortalidade infantil é a menor já registrada em 107 anos em Santos
Taxa de mortalidade infantil é a menor já registrada em 107 anos em Santos   Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash

A cidade de Santos registra a menor taxa de mortalidade infantil em 107 anos. O anúncio foi feito pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa durante sua live semanal, neste domingo (18). O chefe do Executivo recebeu a médica Josiane Xavier Castro para comentar sobre a marca, em comemoração ao Dia do Médico, celebrado neste domingo.


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A luta contra os altos índices de mortalidade infantil na cidade é histórica. São contabilizadas as mortes de crianças em relação àquelas que nascem vivas. “Santos sempre teve um indicador alto, ou seja, muitas crianças morrendo em relação às que nascem vivas”, explicou o prefeito de Santos. “O que mais me orgulha é ter tido a oportunidade de alcançar com o trabalho dos profissionais da Saúde e da equipe da Secretaria de Saúde a menor taxa de mortalidade infantil na história da cidade”, completou.


Atualmente, a cidade tem o indicador de 8,2 mortes por cada mil nascidos vivos. Em um gráfico apresentado durante a live, em 2019, o número era de 10,0. Anteriormente, a menor marca registrada havia sido no ano de 2017, com 9,0.


A contagem começou a ser feita em Santos no ano de 1913. No gráfico, que mostrava os indicadores de mortes infantis para cada mil nascidos vivos, o ano de 1990 é mostrado com o número de 29,8.


A médica Josiane Xavier Castro, chefe da Seção de Vigilância da Mortalidade Materno-Infantil de Santos, participou da live e agradeceu às equipes da área da Saúde pela conquista. “Isso é um trabalho que a gente sabe que é de equipe. Não são números, são pessoas que a gente evitou que evoluíram para óbito”.


Ela ainda ressaltou que cada morte infantil na cidade foi estudada, para que médicos pudessem evitar novas mortes, e assim, reduzir os indicadores de mortalidade infantil. “A gente levava esse dado sabendo onde a gente podia intervir, o que podia fazer de melhor, acertando e corrigindo os erros. É muito gratificante, foi um trabalho de formiguinha meu e das equipes, a gente se reunia em comitês para discutir cada óbito de criança em Santos, tivemos momentos de reflexão em cada caso. Foi muito gratificante e acho que vamos conseguir diminuir mais esses indicadores”, disse.


A médica ainda diz que a marca é relevante também para a Baixada Santista, auxiliando na redução do número regional de mortalidade infantil. “Alcançamos um patamar muito importante na região da Baixada Santista. Já fomos uma região com esse número muito alto, e hoje temos esse número que muito nos orgulha”, finalizou.


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