Servidores de Santos temem perder adicional de titularidade

O alvo da polêmica é o Projeto de Lei Complementar 57, enviado à Câmara pelo Executivo

Por: Da Redação  -  29/08/19  -  16:39
Inscrições devem ser feitas por e-mail e jovem deve estudar, trabalhar ou residir na cidade
Inscrições devem ser feitas por e-mail e jovem deve estudar, trabalhar ou residir na cidade   Foto: Ivair Vieira Junnior/AT

Servidores da Prefeitura de Santos temem perder o adicional de titularidade, que oferece benefício ao funcionário público com formação superior à exigida para a função que ocupa. A Administração Municipal nega essa possibilidade. Hoje, 6.465 servidores (de um total de 11,8 mil) recebem o benefício, totalizando gastos de R$ 3,7 milhões ao mês. 


O alvo da polêmica é o Projeto de Lei Complementar 57, enviado à Câmara pelo Executivo. Ele altera uma lei de 2012 e vincula o adicional à titulação estritamente relacionada ao cargo. O texto recebeu parecer contrário do jurídico da Câmara, que aponta a possibilidade de servidores em cargos de escolaridade menor serem prejudicados.  


“Ao dispor que será necessário comprovar que o título tem relação com o cargo exercido, o texto exclui, por exemplo, um faxineiro ou segurança, já que não há cursos (de Ensino Superior) em suas áreas”, pontua o parecer. 


“Esse projeto não foi discutido com a categoria", afirma o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos de Santos (Sindserv), Emanoel Julio de Lima. 


Em nota, a Prefeitura garante que não haverá extinção do adicional e a regra só valerá a quem ingressar na Administração após a lei entrar em vigor. Diz ainda revisar o projeto para elucidar dúvidas. 


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