Nesta quinta-feira (3), às 18 horas, haverá um ato em defesa da Educação em frente à Estação da Cidadania (no cruzamento das avenidas Ana Costa e Francisco Glicério, em Santos). Faz parte de uma agenda nacional de greves contra o alegado desmonte da Educação pelo Governo Federal.
Na quarta-feira (2), das 10 às 14 horas, houve uma “aula pública” na Praça Mauá, no Centro de Santos. Segundo o professor Anderson Pereira, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp - campus Baixada Santista) declarou estado de emergência por causa da verba insuficiente. “A situação chegou a um ponto em que até o final do semestre podemos fechar alguns banheiros, abrir a universidade só por algumas horas e começar um processo de remanejamento de gente de limpeza, zeladoria e segurança.”
As manobras de funcionamento na universidade devem ser ainda mais severas no próximo ano, explica Anderson. “Tudo indica uma situação bem mais crítica em breve.”
A professora do Instituto Saúde e Sociedade da Unifesp BS, Virgínia Junqueira, afirma que a ideia do ato desta quinta-feira (3) é chamar a atenção para os recursos insuficientes distribuídos à educação pública. “Sempre operamos no vermelho, sempre abrindo mão de muitas coisas necessárias para um bom ensino, mas tem sido ainda pior.”