Santos anuncia compra de terreno para construir casas

Serão mil unidades habitacionais destinadas a famílias que ocupam áreas de risco. A Prefeitura busca fonte de financiamento para arcar com o projeto habitacional

Por: Da Redação  -  01/09/19  -  17:30
Terreno fica perto da Passarela do Samba Drauzio da Cruz, mas não há prazo para conjunto ser erguido
Terreno fica perto da Passarela do Samba Drauzio da Cruz, mas não há prazo para conjunto ser erguido   Foto: Carlos Nogueira/ AT

A Prefeitura de Santos finalizou a compra do terreno ao lado da Passarela do Samba Drauzio da Cruz (Estradão), na Zona Noroeste. O custo foi de R$ 22 milhões. Os planos para o local são erguer cerca de mil unidades habitacionais destinadas às famílias ocupantes de áreas de risco. A Prefeitura busca fonte de financiamento para arcar com o projeto habitacional.


A assinatura da escritura celebrada entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal (CEF), então dona do lote, ocorreu na manhã do último sábado (31). O ato fez parte da programação oficial da Cidade pelos 43 anos de criação da Zona Noroeste.


"A melhor maneira de comemorar é trabalhando, apresentando resultados. Concretizamos mais um investimento importante para a Cidade, com a compra desse terreno atrás do sambódromo”, disse o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).


As negociações para arrematar uma das últimas grandes áreas disponíveis no município para abrigar projeto habitacional se arrastam desde junho do ano passado. “A partir desse minuto a escritura da área é nossa, é do município. Vamos fazer um projeto com quase mil unidades habitacionais destinadas para as famílias que hoje residem nas palafitas”, disse Barbosa, ao assinar o acordo. Ele reconheceu que erradicar as submoradias erguidas sobre palafitas é um “grande desafio”.


Estima-se que atualmente 8 mil famílias vivam sem saneamento básico em áreas de manguezal na Zona Noroeste. 


O projeto habitacional para o lote é da Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-Santista). A Prefeitura afirma ter iniciado tratativas com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para a construção das moradias.


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