Problemas na Vila São Jorge, em Santos, causam transtornos aos moradores

Queixas vão de mato alto a esgoto vazando

Por: Isabela dos Santos & Colaboradora &  -  04/06/19  -  22:32
Calçadas com buracos e desníveis se tornam um risco para pedestres com dificuldade de locomoção
Calçadas com buracos e desníveis se tornam um risco para pedestres com dificuldade de locomoção   Foto: Irandy Ribas

Moradores do bairro Vila São Jorge, em Santos, têm enfrentado diversos problemas de infraestrutura nos últimos tempos e não sabem mais o que fazer para que enchentes, vazamentos de esgoto, rachaduras no muro de escola, buracos e mato nas calçadas deixem de fazer parte da rotina no bairro.


Quem conversou com a Reportagem, que esteve na segunda-feira (3) à tarde no São Jorge, fez questão de deixar claro o descontentamento com as constantes enchentes e alagamentos após as chuvas. Eles relatam que o canal da Avenida Eleonor Roosevelt transborda e espalha água para diversas ruas.


“A gente fica ilhado. Ninguém entra e ninguém sai. As lotações de São Vicente que passam pelo nosso bairro, por exemplo, ficam circulando até a água baixar. Moro aqui há mais de 27 anos e é sempre desse jeito”, desabafa a babá Maria do Nascimento, de 49 anos.


Ainda na Eleonor Roosevelt e também na Rua Domingos José Martins, os moradores têm que andar prestando atenção para não tropeçar ou cair nos buracos das calçadas sem nivelamento algum.


“Tem quatro dias que cai, inclusive está dolorido ainda. Tive que ir a uma Unidade de Pronto Atendimento [UPA] e ainda estou tomando anti-inflamatório. Muitas senhoras caem por aqui e pessoas com deficiência não consegue passar”, relata a faxineira Aparecida dos Santos, de 48 anos.


E por falar em calçada, a da Rua Gastão Bousquet, entre os números 213 e 269, está sem serviço de capinagem. Na mesma via, porém na esquina com a Eleonor Roosevelt, há um vazamento de esgoto. “É muito comum essas coisas acontecerem, principalmente depois que chove”, afirma a dona de casa Adelma Gonsalves Vieira, de 51 anos.


Já o aposentado Cleton Ferreira Gadelho, de 77 anos, direciona sua reclamação para o muro cercado de rachaduras da UME Doutor Fernando Costa, na Rua Luís Di Renzo. “Está tudo rachado, acabado. Como deixamos alunos entrarem assim?”


Respostas


Sobre as enchentes e alagamentos, a Prefeitura de Santos afirma, em nota, que mantém em dia a limpeza da rede de drenagem e a manutenção do canal da Eleonor Roosevelt. “A solução definitiva será atingida com a conclusão do programa Santos Novos Tempos”.


Em relação às calçadas, a administração municipal direciona a responsabilidade aos donos dos imóveis, mas tomará providências e enviará um fiscal ao São Jorge “para verificar os problemas e intimar os donos dos imóveis a providenciarem o conserto em 30 dias”.


A prefeitura prevê que, até o fim da semana, o serviço de capinagem chegue à Rua Gastão Bousquet. Já o muro da UME Doutor Fernando Costa não tem data para ser consertado.


Em relação ao vazamento de esgoto, a Sabesp afirma que uma equipe irá até o local hoje avaliar o caso e providenciar, caso necessário, a manutenção.


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