Prefeitura de Santos deve criar aplicativo para realização de agendamento de exames e consultas
Administração municipal renovou contrato com empresa de tecnologia da Informação (TI) para manutenção e aprimoramento de serviços eletrônicos oferecidos na rede pública de saúde
Ao custo de R$ 1,2 milhão, a Prefeitura de Santos renovou por um ano o contrato que possui com uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) para manutenção e aprimoramento de serviços eletrônicos oferecidos na rede pública de saúde. Com a medida, a Administração Municipal trabalhará para criar um aplicativo que permitirá o agendamento de exames e consultas.
A empresa contratada é a MV Sistemas, que já atende a Secretaria Municipal de Saúde e continuará executando trabalhos de manutenção preventiva, corretiva e emergencial, informa o secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz.
“Trata-se de um contrato de continuidade com a empresa que é prestadora de serviços de informatização. Com isso, os técnicos podem dar suporte para que o sistema funcione”.
A ideia também, de acordo com Ferraz, é criar um aplicativo para ajudar quem precisa agendar exames ou consultas nas unidades santistas. “A gente queria fazer isso em 2020. Porém, com a pandemia do novo coronavírus, não foi possível. Agora, esperamos fazer no próximo ano”.
Atualmente, todo o setor de saúde do Município atua informatizado. Assim, policlínicas, hospitais e ambulatórios de especialidades utilizam o mesmo sistema. Antes dessa modernização, os dados de pacientes eram anotados em papel, explica Ferraz.
Desde o momento que o Município adotou a informatização, os prontuários são únicos e podem ser verificados no sistema em qualquer unidade da Cidade. “Compramos o software de uma empresa há cerca de cinco anos. E precisamos de suporte para a operacionalização desse sistema. São 72 prédios de saúde funcionando com esse programa”.
Dados
Com o sistema informatizado, é possível à Prefeitura acompanhar dados de saúde de seus cidadãos e gastos com o setor, como explica o secretário de Saúde.
“Hoje, consigo saber, por exemplo, onde e em que unidade uma pessoa foi vacinada contra febre amarela no ano passado. Antigamente, isso não era possível. A gente só sabia o total de vacinados. Isso melhora a gestão, permitindo até controle de medicamentos usados na rede e até a frequência dos profissionais”.
