Panteão dos Andradas guarda a história do Brasil
Construção localizada no Centro de Santos é instigante convite a se conhecer a história dos Andradas e a luta pela Independência
Apesar de guardar os restos mortais dos irmãos Andradas e do padre Patrício Manuel, o Panteão não é um passeio que se encerra ao sair da construção localizada na Praça Barão do Rio Branco, 16, no Centro de Santos. É, na verdade, um instigante convite a se conhecer a história dos Andradas e a luta pela Independência.
O local abriga o jazigo das cinzas de José Bonifácio de Andrade e Silva, o Patriarca da Independência, e de seus irmãos: Antonio Carlos e Martim Francisco, e ainda do padre Patrício Manuel.
Panteão (Pantheon) é uma palavra de origem francesa e significa monumento consagrado à memória dos grandes homens de uma nação. Em Santos, o Panteão foi inaugurado em 7 de setembro de 1923, no mesmo espaço da antiga portaria do Convento do Carmo.
O monumento é de autoria de Rodolpho Bernadelli e foi executado na Itália. A arquitetura do edifício é toda inspirada em templos maçônicos. Uma relação direta com o próprio Bonifácio, que se tornou o primeiro grão-mestre da Maçonaria no Brasil.
Ao entrar, os olhos do visitante vão direto para a estátua jacente, em relevo, de Bonifácio, bem ao centro do salão. As laterais são ocupadas pelas urnas funerárias de Antonio Carlos Tiberio de Andrada e Machado e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada.
Nas paredes do Panteão estão oito painéis de bronze em baixo-relevo, que descrevem cenas da história do Brasil, que estiveram ligadas à vida dos irmãos.
Apesar de não ser um espaço grande, o lugar merece tempo e atenção. Ele está repleto de detalhes e inscrições. “Eu desta glória só fico contente que minha terra amei e minha gente”, é uma delas. Esta do próprio Bonifácio.
O local está aberto à visitação de terça a domingo, das 11h às 17h, com entrada gratuita. Fica na Praça Barão do Rio Branco, 16, anexo, no Centro.
