Paciente espera 6 horas em UPA de Santos, não tem atendimento finalizado e denuncia descaso

Ele foi atendido por um médico, mas não teve exame realizado

Por: Nicollas Felix  -  08/05/24  -  07:39
Atualizado em 08/05/24 - 10:25
O tempo de espera foi elevado na UPA Zona Leste, em Santos
O tempo de espera foi elevado na UPA Zona Leste, em Santos   Foto: Arquivo pessoal

O elevado tempo de espera para atendimento e a quantidade de pessoas na fila fez com que os pacientes ficassem insatisfeitos nessa segunda-feira (6), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Leste, em Santos. Um morador da cidade passou cerca de 6 horas no local, mas não teve o atendimento concluído. Em entrevista para A Tribuna, ele disse como tudo aconteceu.


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O homem, de 52 anos, que preferiu não ser identificado, chegou à UPA às 14h, e após esperar mais de duas horas, foi atendido por um médico. Após a consulta, o paciente foi encaminhado a realizar exame de sangue e aplicação de medicamento.


Ele contou que, após a troca de plantão, a espera parecia não ter fim. “Às 19h foi a troca de plantão, aí que parou”. O morador de Santos esperou mais uma hora, e foi embora às 20h, sem realizar o exame de sangue e receber a medicação.


Além disso, ele disse que as pessoas que trabalham na UPA estavam desorganizadas. “A maioria dos funcionários (estava) sem crachá de identificação”. O paciente comentou o sentimento com a situação que passou. “(Me sinto) Um lixo, pois tinham pessoas deitadas no chão”. No dia seguinte, na terça (7), ele foi trabalhar normalmente, mesmo com dores.


Outro lado

A Reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Santos, que recomendou procurar diretamente a Pró-Saúde, responsável pela gestão da UPA Zona Leste.


A Pró-Saúde informou que, na triagem, foi identificado que o paciente foi atendido na última segunda-feira (6) na unidade como situação pouco urgente às 14h20, e atendido às 16h25, dentro do tempo para atendimento conforme a classificação de risco que teve, que é no máximo de duas horas, embora a unidade esteja com alta demanda de casos de dengue e síndromes gripais. A UPA destacou que trabalha com classificação de risco, onde os idosos têm preferência de atendimento independente da patologia.


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