Momento doloroso nos 130 anos de A Tribuna: a perda do diretor-presidente, em 2007

Roberto Mário Santini, morreu durante a madrugada no Hospital Ana Costa, aos 78 anos

Por: ATribuna.com.br  -  26/03/24  -  22:45
Roberto Mário Santini tinha 78 anos quando morreu, e estava em A Tribuna desde 1948, quando tinha 20
Roberto Mário Santini tinha 78 anos quando morreu, e estava em A Tribuna desde 1948, quando tinha 20   Foto: Irandy Ribas/AT/ARquivo

O ano de 2007 estava apenas começando e uma dolorosa perda aconteceu. Em 2 de janeiro, o diretor-presidente de A Tribuna, Roberto Mário Santini, morreu durante a madrugada no Hospital Ana Costa, em Santos. Ele tinha 78 anos e estava no veículo desde 1948, quando tinha 20.


Desde sempre, Roberto Mário Santini prezou pela credibilidade do jornal e, naturalmente, sabia que o futuro de A Tribuna ainda seria muito promissor nas mãos dos seus filhos. O acontecimento fez com que o periódico preparasse uma edição especial. A perda e as lições que ficaram foram ressaltadas em editorial.


“A morte de Roberto Mário Santini, ocorrida hoje, não obscurece, para nós de A Tribuna, a visão a respeito da personalidade marcante do diretor-presidente do jornal — carro-chefe de um grupo de Comunicação que ele tanto contribuiu para transformar num dos maiores e mais importantes do Brasil. Nem dificulta a percepção exata de sua dimensão humanística que, ao longo da vida, um perfil aparentemente retraído e uma inata submissão à modéstia jamais permitiram avaliar com precisão.”


A capa de A Tribuna de 2 de janeiro de 2007
A capa de A Tribuna de 2 de janeiro de 2007   Foto: Reprodução

O ciclo de Santini no comando também foi relembrado no texto, desde os primeiros passos: “Não se limitou aos pouco mais de 16 anos em que exerceu o cargo de diretor-presidente da empresa, em substituição a seu pai, Giusfredo Santini, falecido em idade quase centenária em 20 de novembro de 1990. Desde muito antes ele já se encontrava no centro das decisões, após um aprendizado que começou pelas mãos do avô, M. Nascimento Jr.”.


A última homenagem a Roberto Mário Santini fez com que o Centro de Santos parasse. Durante o trajeto até o Cemitério do Paquetá, o cortejo percorreu ruas e avenidas e passou em frente ao prédio de A Tribuna, na Rua João Pessoa, 129, onde foi saudado pelos funcionários.


A tradicional sirene do jornal soou por cerca de cinco minutos, às 16h20 daquele 2 de janeiro. A sirene do carro do Corpo dos Bombeiros, que transportava o caixão, também foi acionada. Das calçadas e janelas, aplausos. Ao mesmo tempo, pétalas de rosas brancas e papéis picados eram lançados do edifício pelos funcionários.


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