Modernização do plenário da Câmara de Santos é adiada
Agora, esse edital não será relançado este ano e essa responsabilidade ficará com a Mesa Diretora eleita para o próximo biênio
Uma ideia defendida há alguns anos pelos vereadores de Santos só sairá do papel na próxima legislatura: a modernização do plenário Dr. Oswaldo De Rosis, que inclui a instalação de um painel eletrônico, para exibir os resultados, e um sistema informatizado de votação.
Na última semana de agosto, a Câmara revogou o pregão eletrônico relativo à contratação de uma empresa para realizar os serviços de engenharia para o levantamento técnico e, também, a elaboração do projeto para definir as mudanças no Parlamento.
A firma vencedora desse certame – estimado em R$ 33.926,67 – efetuaria o levantamento técnico da situação atual dos equipamentos e da operação no plenário, contemplando o sistema informatizado de votação, assim como sua integração com os demais sistemas de áudio, vídeo e transmissões das atividades legislativas.
A contratada também teria de especificar os aparelhos e programas necessários para melhorias do sistema, incluindo terminais, controle informatizado de microfones, cronômetro, além de integrar áudio, vídeo, sistemas e o Departamento Legislativo.
Esse pregão eletrônico já havia sido suspenso em julho. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, foi verificada a necessidade de modificar as condições de qualificação técnica citadas no edital.
“Contudo, antes de realizar a retificação, a Administração resolveu revogar o certame por conveniência e oportunidade administrativa”, justificou o Legislativo.
Esse edital não será relançado este ano e essa responsabilidade ficará com a Mesa Diretora eleita para o próximo biênio.
Sem café
O Legislativo santista também revogou o pregão eletrônico para contratar a empresa que forneceria sete máquinas automatizadas de café e bebidas quentes pelo período de 12 meses.
A Câmara estimava o valor de R$ 161.920,00 para a prestação desse serviço, conforme apontado no edital do certame lançado em outubro do ano passado, mas ninguém demonstrou interesse de participar.
Em janeiro deste ano, a concorrência foi relançada. Após duas empresas apresentarem propostas, o Parlamento de Santos informou que decidiu não homologá-la, pois isso geraria gastos desnecessários no momento, já que a contratação não possui qualquer caráter emergencial.
