'Marcha da família' reúne pessoas pedindo maior flexibilização e realização de atividades religiosas

Pessoas se concentraram na praça da Independência reivindicando flexibilizações mesmo em um dos piores momentos da pandemia da Covid-19

Por: Por ATribuna.com.br  -  11/04/21  -  19:19
Atualizado em 11/04/21 - 20:01
Grupo se concentrou na Praça da Independência, no Gonzaga, na tarde deste domingo
Grupo se concentrou na Praça da Independência, no Gonzaga, na tarde deste domingo   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Praça da Independência foi palco na tarde deste domingo (11) da "1º Caminhada pela fé com Deus pela Pátria em defesa da família", onde pessoas vestindo camisetas amarelas e com a bandeira do Brasil faziam reivindicações por uma maior flexibilização das regras de isolamento, mesmo em um dos piores momentos da pandemia no país, além da liberação de atividades religiosas presenciais.


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O grupo, que tomou parte da praça e era formado também por comerciantes santistas, pedia, entre outras coisas, que todo trabalho seja considerado essencial e que o comércio e feiras possam voltar a funcionar sem restrições.


Além disso, contrariando médicos e cientistas, nos discursos da manifestação, alguns questionavam o uso das máscaras, combate às aglomerações e até os números de doentes da Covid-19 divulgados pelo poder público. Muitos dos participantes, inclusive, não utilizavam o equipamento de proteção, que é obrigatório na cidade de Santos.


Durante o evento, os participantes gravaram um vídeo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, dizendo que “o povo santista estamos (sic) com o senhor, indo o senhor para onde for, tome a atitude que o senhor tomar”.


A concentração do ato se deu na Praça da Independência. Pouco tempo depois, o grupo seguiu uma caminhada em direção à orla, na Praça das Bandeiras e continuaram em direção a Igreja do Embaré, onde houve nova concentração.


Marcha da família


A Marcha da Família Cristã pela Liberdade foi realizada em capitais e outras cidades brasileiras também neste domingo (11).


O objetivo da concentração é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou estados e municípios a impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, durante a pandemia da Covid-19.


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