Fé, arte e paz na Basílica do Embaré, em Santos

Igreja proporciona momentos de paz e gratidão em um ambiente histórico na cidade

Por: Rhauanny Queiroz & Da Redação &  -  11/01/20  -  18:45
Igreja tem 13 metros de pé-direito e interior decorado com murais
Igreja tem 13 metros de pé-direito e interior decorado com murais   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Em meio à modernidade, à praia e ao trânsito, há um exemplo de arquitetura neo-gótica: a Basílica de Santo Antônio do Embaré, em Santos. Ela proporciona momentos de paz e gratidão em um ambiente histórico.


Na entrada principal, uma composição mostra Santo Antônio recebendo o menino Jesus das mãos de sua mãe, Maria.


Na basílica, cujo pé-direito tem 13 metros, há murais a têmpera feitos por Pedro Gentili em 1946 e restaurados em 2001. Seus pilares são de granito rosa.


O altar-mor foi comprado do ateliê de Henrique Hudger, um artista do Sul do país. O estilo gótico arcaico, usado na Alemanha, está presente na obra. Em outro altar, uma pintura do casamento de São José.


Visitantes


A dona de casa Luciana Martins, de 43 anos, vem de Peruíbe toda semana para acompanhar seu marido e sempre visita a basílica. Seu marido, o mestre de obras Luciano Moura de Assis, de 49 anos, passa por tratamento neurológico no Hospital Guilherme Álvaro há três anos.


“A gente veio agradecer pelo ano que passou e pedir muita saúde para este ano”, conta Luciana.


História


No local, antes da basílica, havia uma capela, construída em 1875 por Antônio Ferreira da Silva Júnior, o Visconde de Embaré. Ele manteve a capela ativa até sua morte.


Após 20 anos de abandono, foi restaurada e reinaugurada em 1911. Quatro anos depois, ampliada. Os frades capuchinhos, que a receberam em 1922, lançaram em 1930 a pedra fundamental da atual construção, que preservou vitrais e a pia batismal originais. Tornou-se basílica em 1952.


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