Dersa propõe mudança viária na área da travessia de balsas
Companhia sugere à prefeitura fazer alterações para evitar transtornos aos motoristas no bolsão de veículos
A Dersa entregará à Prefeitura de Santos esta semana duas propostas de alteração viária para resolver a falta de retorno aos motoristas que desistem da fila, após entrarem no bolsão de embarque da balsa, na Avenida Saldanha da Gama, na Ponta da Praia.
Uma das ideias seria para obra imediata – com abertura do canteiro central para retorno. A outra, sugerindo alterações ao projeto da Nova Ponta da Praia, também incluiria um retorno na avenida, além da inversão da mão de direção de uma das faixas de rolamento da Praça Gago Coutinho.
Segundo o diretor-presidente da Dersa, Milton Roberto Persoli, o modelo existente é ineficiente. Por isso, o assunto já foi discutido com a prefeitura, inclusive pela preocupação com os casos que exigem serviços de emergência médica.
“O retorno está um pouco à frente. Outros podem possibilitar ao usuário a opção de sair”, explica Persoli, que não tem previsão de quando a obra sairá do papel.
“Vamos enviar à prefeitura, porque não sei o que tem lá. Pode ter só a ligação subterrânea das luminárias ou canos de gás, água, fibra óptica. A prefeitura vai ter que avaliar para saber se é possível”, informa, ressaltando que, para a Dersa, o motorista pode escolher se enfrenta a fila ou não, já que a empresa mantém painel com informações do tempo de espera da balsa.
Reclamações
Entre as reclamações diárias dos usuários, está justamente o tempo de fila para a travessia, diferente do real. Como há alguns meses o sistema que fazia essa estimativa deixou de ser manual e passou a ser automatizado, e por câmeras, Persoli considera ser possível a necessidade de ajustes.
“Seria possível um desvio? Lógico. Mas o controle é extremamente rígido. A gente não tem nenhuma intenção de esconder fila. Nem que a gente informe 160 minutos de espera, queremos confiabilidade”, diz.
A Dersa ressalta que a documentação que será enviada à Prefeitura de Santos trata de sugestões. Depois ainda será preciso um projeto executivo e conversas para saber que órgão se responsabilizará pela execução da obra.
