Boates, casas noturnas, açougues, mercados e farmácias de Santos foram flagrados fraudando energia elétrica, fazendo o famoso ‘gato’. O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do código penal, com pena de detenção de um a quatro anos de prisão.
Segundo a CPFL Piratininga, as fraudes flagradas pela companhia correspondem ao consumo médio de 200 residências num mês.
Não foram revelados os locais exatos das atuações. A CPFL só informou que os clientes romperam os lacres dos medidores e alteraram dispositivos internos, causando a falha na medição. As fraudes foram identificados no dia 19 de novembro.
A ação faz parte de uma série de autuações que a companhia de fornecimento de energia faz para coibir os crimes.
Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa.
“Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento”, explica o gerente de Serviços Comerciais da CPFL Energia, Renato Lucas de Freitas.
“Consumidores que fazem ‘gato’, além de praticar crime, também estão colocando as suas vidas e da população em risco. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede podem causar acidentes graves, até mesmo fatais”, emenda.
A companhia diz, ainda, que os gatos acabam deixando arrecadar impostos e a ligação clandestina sobrecarrega o Sistema de Distribuição, podendo causar dados materiais e graves riscos físicos para os envolvidos.
Denúncias
Consumidores podem denunciar de forma anônima através do portal, pelo call center ou pelo aplicativo da CPFL.