Confira como foram os desfiles do Grupo Especial do Carnaval santista

Desfiles aconteceram na noite deste sábado (15) e madrugada de domingo (16), na passarela Dráusio da Cruz

Por: Por ATribuna.com.br & Com informações de Maurício Martins &  -  16/02/20  -  11:14
Festa tomou conta da passarela Dráusio da Cruz
Festa tomou conta da passarela Dráusio da Cruz   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

As oito escolas de samba do Grupo Especial agitam a passarela Dráusio da Cruz, em Santos, na noite deste sábado (15) e madrugada de domingo (16). Os portões abriram às 18h30 para dar início à festa de Carnaval, que conta também com duas agremiações convidadas, a Unidos da Baixada e Dragões do Castelo.


As escolas de samba do Grupo Especial entram na seguinte ordem: Mãos Entrelaçadas, Real Mocidade, Unidos dos Morros, União Imperial, Amazonense, Mocidade Dependente, X-9 e Vila Mathias.


Mãos Entrelaçadas


Campeã do Grupo de Acesso no ano passado, a escola Mãos Entrelaçadas foi a primeira a desfilar na noite da elite do carnaval santista. A agremiação entrou após a apresentação da convidada Dragões do Castelo. Puxada pelo carnavalesco Régis Lopes, a escola chegou pela primeira vez ao Grupo Especial. Fundada em 2011, a escola do bairro Rádio Clube homenageia a associação beneficente de mesmo nome em seu título.


A escola Mãos Entrelaçadas abriu o Carnaval santista
A escola Mãos Entrelaçadas abriu o Carnaval santista   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A escola trouxe para a avenida a origem da humanidade desde o surgimento do homem. Destaque para a comissão de frente, que trouxe trogloditas com expressões e coreografias que empolgaram as arquibancadas.


A escola caprichou nas fantasias e alegorias. O carro abre-alas foi grande destaque. Representando o Egito, trouxe uma enorme cobra Naja, com movimentos, além de faraós e escravos. Depois colocar várias civilizações e a miscigenação do mundo na passarela, a Mãos Entrelaçadas terminou o desfile com o futuro.



Com muitas luzes, o terceiro e último carro representou uma humanidade tecnológica e cibernética. “Procuramos abordar o tema com bastante brilho em toda a escola, trazer alegria para a passarela. É nosso primeiro ano no Grupo Especial e procuramos fazer bonito”, disse o diretor de harmonia da escola, Diego Lima dos Santos.


Ficha técnica


Cores: Azul, branco, verde e preto
Presidente: Eliane Rocha
Direção: Comissão de carnaval
Carnavalesco: Régis Lopes
Intérprete: Thiaguinho Santos
Comissão de frente: Janaína Marnele ( Cria Criou Arts)
Mestre sala e Porta-bandeira: Edgar Carobina e Marcela Fernandes
Componentes: 1.500
Alas: 16
Bateria: 200 ritmistas
Rainha: Danielle Santana


Real Mocidade


A Real Mocidade Santista foi fundada em 26 de janeiro de 1985, e a escola chega aos 35 anos de história neste ano. Segunda a se apresentar na noite do Carnaval santista, a agremiação, que ficou em 5º lugar no ano passado, trouxe o enredo ‘AYO o senhor dos Tambores’, para celebrar o aniversário da agremiação e contar sua história.


Membros da Real Mocidade durante desfile
Membros da Real Mocidade durante desfile   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Levando as raizes africanas a Real Mocidade Santista para a passarela, marcando forte a religião do candomblé desde a comissão de frente, com os guerreiros e orixás. A coreografia mostrou um pouco da dança própria de rituais religiosos.


Com muito dourado e vermelho, o carro abre-alas destacou o leão símbolo da agremiação, tambores e o reino de Oyo, divindade que é tema central do enredo. O enredo não esqueceu da tradição do Maracatu. A escola do Marapé fechou o desfile com uma homenagem aos seus 35 anos de fundação. O último carro, puxado por um grande leão, trouxe oito pavilhões diferentes de carnavais antigos da agremiação. Nele também estavam integrantes da velha guarda da Real e crianças representando a nova geração.


Um dos carros alegóricos da Real Mocidade  (Foto: Vanessa Rodrigues/AT)
 

“É muito gratificante eu ser hoje o presidente da Real Mocidade e lembrar dos meus ancestrais que fundaram a escola. Me sinto honrado com esse enredo. Apesar de alguns contratempos, quebra de sustentação de carro e fantasias que não foram entregues, tenho certeza que fizemos um bom desfile e conseguiremos boa colocação”, disse chorando, o presidente da escola, Edson Ferreira, o Lord Edinho.


Ficha Técnica


Cores: Azul, verde e branca
Presidente: Edson Ferreira (Edinho da Real)
Direção: Fernando Urso, Anne e Edinho
Carnavalesco: Michael Smith
Intérprete: João Oliveira
Diretor de harmonia: Dráusio e Silas Oliveira
Carros: 3
Quadripé: 1
Mestre sala e Porta-bandeira: Rafael e Kelly
Componentes: 1.400
Alas: 15
Bateria: 130 ritmistas
Rainha: Néia Ribeiro


Unidos dos Morros


Terceira colocada em 2019, a Unidos dos Morros levou à avenida, através do enredo ‘A beleza de ser um eterno aprendiz’, uma grande homenagem ao Camps, o Centro de Aprendizagem e Mobilização Profissional e Social. A instituição sem fins lucrativos, fundada em 1967, tem como finalidade a promoção social e a educação, empregando jovens em situação de vulnerabilidade social. A agremiação, que está no grupo especial desde 2006, busca seu terceiro título e foi a 4ª a se apresentar na noite do carnaval santista na Passarela Dráusio da Cruz.


Coreografia da escola Unidos dos Morros
Coreografia da escola Unidos dos Morros   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Unidos dos Morros chegou preenchendo a passarela de preto com bailarinas da comissão de frente demonstrando as mazelas sociais. A escuridão também estava na fantasia luxuosa do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, assim como no imponente carro abre-alas, com cobras e dragões representando o caos social.


Mas logo a sombra deu lugar a muito colorido e brilho nas fantasias bem trabalhadas, plumas e alegorias grandiosas. Tudo para contar a história de formação de jovens que mudam de vida no tradicional Centro de Aprendizagem e Mobilização Profissional e Social de Santos (Camps). As baianas, de verde, carregavam o símbolo do Camps nas fantasias para mostrar esperança. A agremiação ainda trouxe a educação, o patriotismo e o trabalho para a avenida. A bateria empolgou as arquibancadas.


Unidos dos Morros e seu enredo ‘A beleza de ser um eterno aprendiz'
Unidos dos Morros e seu enredo ‘A beleza de ser um eterno aprendiz'   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

“Foi muito emocionante participar dessa festa que é patrimônio imaterial da cultura e da arte. E para o Camps vem consolidar os 50 anos de história. Uma homenagem linda, feita com muito amor, por essa comunidade que a gente ama”, diz Elias Júnior, presidente do Camps.


Ficha técnica:


Cores: Azul, verde e branco
Títulos: dois (2014, 2016)
Presidente: Fábio Fernandes Carvalho
Direção: Márcio Pessi
Carnavalesco: Igor Carneiro
Intérpretes: Ito Melodia e Primo do Pandeiro
Diretoria de Harmonia: Mola, Edson, Wagner, Sérgio ,Índio
Comissão de frente: coreógrafa Renata Pacheco, do Balé Oficial de Santos
Mestre sala e Porta Bandeira: Renatinho Trindade e Fábiola Trindade
Componentes: 2.000
Alas: 18
Carros: 3
Bateria:150 ritmistas
Rainha: Camila Silva
Princesa: Giseli Silva


União Imperial


A União Imperial busca o tricampeonato neste 2020. Em 2018, a escola do Marapé conquistou um título, algo que não acontecia desde 1997. No ano passado, repetiu o pódio. Fundada em 1976, a União Imperial coleciona agora 11 vitórias. Com o enredo 'De verde, rosa e louco... Todo mundo tem um pouco', a escola buscou referenciar o livro ‘A História da Loucura’, de Michael Foucault, e homenageou os ‘loucos’ famosos. A União foi a quarta a desfilar.


Drone marcou o início do desfile da União Imperial
Drone marcou o início do desfile da União Imperial   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Quando o sinal tocou para a entrada da União Imperial uma águia sobrevoou a avenida. O drone anunciava a chegada da verde e rosa do Marapé. A bicampeã do carnaval santista trouxe outro objeto voador: um bruxa numa vassoura. Levou as arquibancadas à loucura, que foi justamente o tema que a União levou para passarela.


Com o enredo De verde, rosa e louco... todo mundo tem um pouco, A agremiação teve comissão de frente com fantasias portuguesas, representando que a loucura já começou quando os portugueses chegaram no Brasil. Com carros cheios de detalhes e luxo nas fantasias, a União mostrou a evolução da maluquice até a chegada no sanatório Marapé, reduto de loucos pelo samba. Fez o público cantar. Destaques para a rainha da bateria, a modelo e atriz Viviane Araújo. E a madrinha, a apresentadora e modelo Scheila Carvalho.


Viviane Araújo e a bateria da União Imperial
Viviane Araújo e a bateria da União Imperial   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

“Foi muita loucura na veia, emocionante desfilar na União. Um grande beijo para todos sempre muito carinhosos comigo”, disse Scheila.


Ficha Técnica


Cores: Verde, rosa e dourado
Títulos: 11
Presidente: Luiz Alberto Martins
Direção: Mário Alonso
Carnavalesco: Renan Ribeiro
Intérprete: Silvio Antonio Alves - Silvinho
Diretor de harmonia: Ricardo Fervorini
Comissão de frente: Melissa Vaz dos Santos Ricci e Patricia Vaz dos Santos Ricci
Mestre sala e Porta-Bandeira: Alex Malbec e Letícia Guedes
Componentes: 1.800
Alas: 17
Bateria: 160 ritmistas
Rainha: Viviane Araújo


Mocidade Amazonense


Única escola de samba de Guarujá a se apresentar no Carnaval Santista, a Amazonense trouxe à Passarela Dráusio da Cruz o enredo "Quilombo do Samba... Coisa de Pele". Fundada em 1972, O Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Amazonense busca seu terceiro título neste ano.


Mocidade Amazonense foi a quinta escola a se apresentar
Mocidade Amazonense foi a quinta escola a se apresentar   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Amazonense levou as origens do samba para a avenida, da religião africana aos escravos e quilombolas. A verde e banco do Guarujá iniciou o desfile com a festa dos orixás. A comissão de frente representou escravos que começavam a cultuar deuses nas senzalas.


Como de costume, a escola trouxe carros grandiosos. O abre alas trouxe um quilombo com guerreiros africanos. O segundo lembrou sambistas famosos, como Cartola, Noel Rosa e Pixinguinha. O terceiro foi um tributo à velha guarda da escola. A bateria da escola remeteu à boêmia e à malandragem. “O desfile foi fantástico. A escola mesmo com todas as dificuldades financeiras trouxe um belo carnaval para avenida”, disse o direto Valter dos Santos.


Escola levou a origem do samba para a avenida
Escola levou a origem do samba para a avenida   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

O presidente da agremiação, Daniel Marcelo dos Santos Tavares, terminou o desfile entusiasmado. “Nota 9,99. A gente sempre busca a perfeição, mas nem tudo vai de acordo com o que a gente quer. Mas foi um maravilhoso desfile. Falar de samba é sempre ótimo, ele é a base do nosso carnaval”.


Ficha técnica


Cores: Verde e Branco
Títulos: 2 (1992/2009)
Presidente: Daniel Marcelo dos Santos Tavares
Direção: Comissão de Carnaval
Carnavalesco: Cláudio Cebola
Intérprete: Ricardo Reis (Jacaré)
Diretor de Harmonia: Ricardo Veneziano
Comissão de frente: Roberta Castro
Porta-bandeira: Mariana Santos
Componentes: 1.200
Alas: 12
Carros: 3
Bateria: 150 ritmistas
Rainha: Janaina Paiva


Mocidade Dependente do Samba


Mantendo sua tradição de ser uma escola muito ligada às causas sociais, A Mocidade Dependente do Samba veio com o enredo ‘Dos Enigmáticos faraós negros, a África Brasil’. A escola busca o título inédito como integrante do Grupo Especial no Carnaval santista. Em 2019, a escola fez seu primeiro desfile de volta à elite, após o rebaixamento em 2016.


Mocidade Dependente do Samba busca título inédito
Mocidade Dependente do Samba busca título inédito   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Mocidade Dependente do Samba apresentou na passarela a luta do povo negro, desde o antigo Egito até chegarem no Brasil. A comissão de frente cultuou os deuses egípcios, com fantasias douradas de faraós. Aliás a cor marcou o início da escola, com muito brilho na avenida. A ala das baianas representou o sol.


O abre-alas trouxe um faraó negro e abriu espaço para a África, terra do ouro e dos guerreiros. O segundo representou a viagem dos escravos em uma embarcação onde a morte foi simbolizada. A escola apostou em cores mais sóbrias na segunda parte. O desfile fechou mostrando a chegada dos escravos no Brasil, o trabalho nas fazendas e o surgimento dos quilombos.


Ala das Baianas representou o sol no desfile
Ala das Baianas representou o sol no desfile   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

“A Mocidade fez um desfile encantador, não poderia ser melhor. Enredo afro é sempre bom, basta trabalhar bem e pra nós isso não é novidade nenhuma”, afirma o presidente Severino Batista, o Tatai.


Ficha técnica:


Cores: Azul, amarela ebranca
Presidente: Severino Batista de Oliveira (Tatai)
Diretor-geral de Carnaval: Comissão de Carnaval
Carnavalesco: Comissão de Carnaval
Intérprete: Fernandinho SP
Diretor de Harmonia: OmarJosé (Maguila)
Comissão de Frente: 12 componentes
Mestre-sala e Porta-bandeira: Daniel Vitro e Andress Simpatia
Componentes: 1.500
Alas: 12
Carros: 3
Bateria: 120 ritmistas
Rainha: Juliana Leones
Princesa: Kathy Sant’Anna


X-9


Fundada em 1944, a X-9 participa desde 1956 do desfile oficial das escolas de samba santistas. Vice-campeã em 2019, com o enredo ‘Saudosa Maloca, não Posso Conter a Emoção’, no qual homenageou o compositor Adoniran Barbosa e seu legado no samba, a escola falou, neste 2020, sobre Bertioga, e busca seu vigésimo título.


X-9 busca seu vigésimo título do Carnaval santista
X-9 busca seu vigésimo título do Carnaval santista   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Penúltima a entrar na avenida, a X-9 cantou Bertioga. A pioneira do carnaval santista trouxe na comissão de frente um confronto entre índios e portugueses e um barco oca para contar o início do povoamento da Cidade. A ala das baianas teve caranguejos nas fantasias, simbolizando os manguezais do Município.


A X-9 caprichou nas fantasias e alegorias, com muito verde. O carro abre-alas representou terras indígenas invadidas pelos portugueses. A escola trouxe ainda a fauna e a flora de Bertioga e as missões Jesuítas. O segundo carro retratou a usina hidrelétrica de Itatinga. A pioneira fechou o desfile mostrando o Natal de Luz, tradicional evento de Bertioga no final do ano e que reúne milhares de turistas. O último carro remeteu à parada de Natal com muitas luzes, colorido, árvore e trenó com papai noel.


Último carro da escola trouxe o Natal para a passarela
Último carro da escola trouxe o Natal para a passarela   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

“Missão cumprida. A X-9 veio bem na avenida, estamos muito confiantes. A cada ano é uma emoção diferente. Hoje, por exemplo, entregaram a roupa para a ala musical 10 da manhã e não fechava. Em algumas horas tivemos que fazer outras. É assim mesmo”, brinca o intérprete da escola, Rafael Forjanes, o Bolinha.


Ficha técnica


Cores: Verde, vermelha e branca
Títulos: 19
Presidente: Jocemir Alves, o Mi
Diretor de Harmonia: Antônio Carlos Braz Cairrão Júnior
Carnavalesco: Wallace Vinicius
Intérprete: Bolinha
Comissão de frente: Chiquinho the Best
Mestre-sala e porta-bandeira: Fabiano Dourado e Thaís Paraguaçu
Componentes: 1.300 a 1.400
Alas: 16
Carros: 3
Quadripé: 1
Bateria: 180 ritmistas
Rainha: Francine Carvalho
Princesa: Jenifer Duarte


Vila Mathias


Última escola a se apresentar na noite de elite do Carnaval Santista, a Vila Mathias busca o terceiro título com um enredo que falou de diversidade. Criada em 2008, oriunda do Grêmio Recreativo Banda Carnavalesca Vila Mathias, que por sua vez foi fundado em 2002, a Vila desfilou como pleiteante em 2009, sendo campeã do grupo e promovida ao Grupo de Acesso do Carnaval de Santos em 2010. O destaque foi a participação do ex-BBB10, Dicésar. A expectativa é superar o 7º lugar que obteve ano passado, com o enredo ‘A Vila Canta Mandela – O Caminho da Liberdade’, quando desfilou sem verba, segundo o presidente.


Tati Minerato foi a Rainha de bateria da Vila Mathias
Tati Minerato foi a Rainha de bateria da Vila Mathias   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Já estava claro quando a Vila Mathias entrou na passarela para mostrar a diversidade, numa homenagem ao maquiado Dicesar, que participou do BBB 10 e é drag queen. Logo na comissão de frente, a metamorfose representada por anjos e borboletas.


O abre-alas trouxe o céu para falar dos sonhos de Dicesar. Como não poderia deixar de ser, a escola trabalhou como muito colorido e animou os foliões que resistiram nas arquibancadas. O segundo carro retratou o poder da maquiagem para ressaltar a profissão do homenageado. A agremiação terminou o desfile com Dicesar em um carro alegórico com um enorme arco-íris, em homenagem à carreira dele e à militância no movimento LGBTT.


Amor foi o foco do desfile feito pela escola
Amor foi o foco do desfile feito pela escola   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

“Foi maravilhoso, o sol nascendo e a gente fritando e fervendo com o público. Maravilhoso receber esse carinho em vida. Esse mundo está tão louco, ainda bem que tem o carnaval para enriquecer nossa vida, trazer alegria, música, dança. Foi o melhor presente que eu poderia ter ganhado”, disse Dicesar.


Ficha técnica:


Cores: Amarelo, Azul e Branco
Títulos: 2
Presidente: Luiz Fernando dos Santos
Direção: Comissão de Direção
Carnavalesco: Will Passos
Interprete: Cristian Santos
Direção de harmonia: Leandro e Nei
Comissão de frente: Coreógrafo Wagner Fernandes
Mestre Sala e Porta-bandeira: Clei e Angelica Paiva
Componentes: 1.300
Alas: 16
Carros: 3
Bateria: 120
Rainha: Tati Minerato
Princesa: Mari Chaga


Direção do Grupo Tribuna


A direção do Grupo Tribuna está presente na Passarela Dráusio da Cruz. Para o diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini, o carnaval santista evoluiu muito.


“Desde a homenagem que a Grande Rio fez a Santos, o Carnaval santista evoluiu muito. Essa ideia de trazer para uma semana antes engrandeceu muito a festa. O santista que sai para passar o carnaval em outra cidade está aqui hoje”. Santini ressalta a cobertura do Grupo Tribuna. “Não poderíamos ficar de fora dessa que é a festa mais popular do Brasil. Então estamos fazendo a cobertura total, em todas as plataformas do Grupo”.


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