Começa obra de Hospital Veterinário no Bom Retiro, em Santos

Haverá serviços como consultas, tratamentos e cirurgias. Obras devem durar um ano

Por: ATribuna.com.br  -  13/04/24  -  16:40
Atualizado em 15/04/24 - 18:44
Futura unidade será erguida na esquina das ruas João Fraccaroli e Amadeo Barbiellini, na Zona Noroeste
Futura unidade será erguida na esquina das ruas João Fraccaroli e Amadeo Barbiellini, na Zona Noroeste   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Prefeitura de Santos iniciou na quinta-feira (11), as obras do Hospital Veterinário Municipal, que será construído na esquina das ruas João Fraccaroli e Amadeo Barbiellini, no Bom Retiro. Os serviços devem terminar em um ano. Na unidade, haverá consultas, tratamentos e cirurgias.


O prédio terá dois andares. No térreo, haverá espaços como consultórios, sala de espera, recepção, triagem, emergência, ultrassom, centro cirúrgico, isolamento e sala de raios X.


No primeiro andar, serão instalados estoque, copa, guarda de medicamentos, lavatório, sala de reuniões e conferências, sala administrativa e banheiros.


A construção será gerenciada pela Secretaria de Infraestrutura e Edificações e caberá à Stier Construtora, empresa que venceu licitação, no valor de R$ 4,041 milhões. A obra será custeada com verba do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb).


A inauguração das obras, na manhã de ontem, teve a presença do prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos). Ele destacou a importância do equipamento como uma questão de saúde pública.


“É uma demanda da cidade em relação aos pets, cães e gatos. A finalidade do hospital é de atender cães e gatos de pessoas de baixa renda, pessoas cadastradas nos serviços sociais da Prefeitura e, também, aqueles animais abandonados. Quando tratamos dos pets, principalmente dos abandonados, é uma questão, sim, de saúde pública”, disse o prefeito.


Ampliação do atendimento
Com a construção do Hospital Veterinário, é esperado que a capacidade de atendimento diário, hoje realizado pela Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida), mais que triplique. Atualmente, ocorrem, em média, 90 consultas diárias na Codevida. Com o hospital, a Prefeitura afirma que esse número chegará a 300 atendimentos diários.


Questionado sobre o modelo de gestão do hospital, o prefeito disse que ainda não há definição, mas, a princípio, é provável que a administração seja feita pela própria Codevida. Contudo, parcerias com instituições como universidades e organizações não governamentais não estão descartadas.


“Temos modelos de sucesso na cidade de parcerias com organizações sociais (OSs), caso do Hospital dos Estivadores. Então, caso haja procura de ONGs, de universidades que queiram participar desse projeto e isso seja vantajoso para o Município, é possível”, conclui o prefeito.


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