Cães recebem novas coleiras contra leishmaniose em Santos

Município registra 29 animais com a doença

Por: Por ATribuna.com.br  -  20/06/20  -  23:07
Coleira que repele o mosquito palha, transmissor da leishmaniose
Coleira que repele o mosquito palha, transmissor da leishmaniose   Foto: Anderson Bianchi/Prefeitura Municipal de Santos

Coleiras repelentes contra leishmaniose foram colocadas por equipes da Prefeitura, neste sábado (20), em 136 cães que vivem no bairro Jabaquara e nos morros São Bento, Penha e Marapé. Neste mês, a entrega já foi feita, no total, a 345 animais que têm a leishmaniose visceral canina ou cães sadios que vivem a um raio de 100 metros de distância dos que estão com a doença.


Realizada pela Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz), da Secretaria de Saúde (SMS), o trabalho foi feito casa a casa a animais previamente identificados e acompanhados. O acessório é fornecido pela administração municipal e tem durabilidade média de quatro meses. Os responsáveis pelos cães também receberam panfleto com orientações sobre a doença. 


A Prefeitura afirma que outra equipe, composta por veterinários, fiscalizou cães que possuem leishmaniose e já foram tratados para reduzir a carga parasitária. Foram dez casas visitadas nesses locais, das quais quatro estavam fechadas ou houve mudança de endereço. Dos seis cães restantes, dois tiveram reativação dos sintomas da doença, mas já estão recebendo acompanhamento veterinário.


“A leishmaniose visceral é uma zoonose de grande importância na saúde pública e o cão é considerado o principal reservatório doméstico. As medidas de controle são necessárias e a Prefeitura tem realizado essa estratégia com sucesso para o enfrentamento dessa zoonose. A utilização de coleiras tem apresentado resultados promissores na proteção individual de cães contra a picada do vetor flebotomíneo e como medida de controle”, ressaltou a chefe do  Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras.


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