Bares e restaurantes de Santos se unem contra redução de horário do comércio

Movimento denominado 'Meia Porta' ganhou força na cidade nos últimos dias e já mobilizou mais de 30 estabelecimentos do município

Por: Carlos da Hora  -  05/12/20  -  17:25
Atualizado em 05/12/20 - 17:32
Ação ganhou força na cidade nos últimos dias e mobilizou diversos empreendimentos
Ação ganhou força na cidade nos últimos dias e mobilizou diversos empreendimentos   Foto: Reprodução/Empório Chopp Cerva

O movimento Meia Porta, que crítica o retorno do horário limite de funcionamento para empresas, ganhou força em Santos nos últimos dias após a decisão do Governo de SP de fazer a Baixada Santista retornar à Fase Amarela no plano São Paulo.


Idealizado por empresários da região, a ação já mobilizou mais de 30 comércios do ramo alimentício e está sendo apoiada por milhares de internautas. 


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Em conversa com ATribuna.com.br neste sábado (5), o empresário Arthur Veloso, de 32 anos, falou sobre o movimento. "Surgiu nesta semana mesmo, ele é completamente independente. Foi feito por pessoas do ramo que estão desgostosos de tudo que está acontecendo". 


Arthur conta que a situação está complicada desde março - início da pandemia - e as empresas não contaram com nenhum benefício do governo. Segundo ele, os impostos que ainda não aumentaram serão reajustados. 


Movimento ganhou força em Santos nos últimos dias
Movimento ganhou força em Santos nos últimos dias   Foto: Reprodução

Mesmo com todas as dificuldades de funcionamento, o empresário garante que a ação é focada apenas para brecar o retorno do horário limite de funcionamento. "A gente deixa claro que nossa demanda é apenas contra a restrição de horário, somos super a favor da restrição de capacidade nas casas, das exigências sanitárias que existem e todos os outros métodos que garantem a segurança da população".


Segundo o empresário, a ideia de reduzir o horário só vai gerar mais aglomeração nos locais. Veloso dá o exemplo das eleições, que teve o horário de votação estendido para não gerar aglomeração. 


Com todas essas dificuldades, Arthur conta que está sendo difícil manter o funcionamento das casas. "O nome Meia Porta vem disso, é que ela está fechando e quem está segurando é justamente os colaboradores, donos e fornecedores que estão fazendo o possível e o impossível para manter as casas ativas", finalizou. 


Resposta


Em contato com ATribuna.com.br, a Prefeitura de Santos confirmou estar ciente das reclamações dos comerciantes e está trabalhando para resolver o assunto. 


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