Saúde deve ser pauta prioritária na gestão de Luiz Maurício à frente do Condesb

A saúde deve ser o tema prioritário do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) neste ano. A informação foi dada pelo prefeito de Peruíbe, Luiz Maurício (PSDB), eleito na última quarta-feira (13) novo presidente do órgão.

O Condesb é formado pelos nove prefeitos da Baixada Santista e nove representantes do Governo do Estado. Os trabalhos são gerenciados pela Agência Metropolitana (Agem) da Baixada Santista, órgão vinculado à Subsecretaria de Assuntos Metropolitanos, que, hoje, está vinculada à pasta de Desenvolvimento Regional.

Segundo o chefe do Executivo peruibense, uma pré-conversa entre os prefeitos da região já foi realizada, no sentido de levantar os principais temas a serem debatidos sobre a Baixada Santista, sendo a saúde o principal.

"Claro que a saúde é uma das principais pautas que vêm à cabeça em um primeiro momento. Principalmente pelos projetos que o Governo do Estado está implantando, como o Corujão da Saúde, para que venha para a nossa região. Também existem os investimentos para os municípios. Temas importantes como o Hospital Regional de Itanhaém, que precisa que sejam colocados 100% dos leitos à disposição. Hoje, estamos praticamente com 80% funcionando. Temos os hospitais das duas pontas, em Peruíbe e Bertioga, que dependem de novos convênios com o Governo do Estado para finalizarem as obras. Há questões pontuais em Mongaguá, Praia Grande, Santos, Cubatão, São Vicente e Guarujá. A saúde sempre entra como pauta prioritária", explicou o tucano.

Outro ponto destacado por Luiz Maurício foi a segurança. Ele destaca que é necessário restabelecer o contingente em todas as cidades e ter a inteligência trabalhando. "É uma pauta prioritária do governador João Doria", analisa o presidente do Condesb. E, também, a mobilidade urbana. "Quando se fala em desenvolvimento da região, se fala em mobilidade", ponderou o político, que ressaltou que a ideia é trazer ações objetivas nas reuniões do conselho para levar junto ao governador.

Outros temas

Luiz Maurício também falou sobre o pleito de quarta-feira, realizado na Cadeia Velha de Santos, sede da Agem. O tucano tinha a preferência dos chefes dos Executivos municipais para ser o presidente do Condesb no ano passado, mas perdeu a disputa para Pedro Gouvêa (MDB), prefeito de São Vicente e mais próximo do então governador de São Paulo, Márcio França (PSB).

"Foi uma eleição por aclamação, articulada por todos os prefeitos e com o próprio Governo do Estado, com o próprio secretário [estadual de Desenvolvimento Regional] Marco Vinholi. O aval importante do governador João Doria para que isso estivesse ocorrendo. Agora, é o grande desafio de trazer unidade ao Condesb. Infelizmente, a questão política acabou trazendo uma certa resistência no último ano. Vamos estabelecer uma pauta enxuta, construída de forma conjunta com os nove prefeitos, para que possamos discutir as questões das cidades da região de uma maneira propositiva e bastante objetiva", disse o prefeito de Peruíbe.

Durante a primeira reunião do conselho neste ano, a União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs) apresentou um ofício em que requer uma cadeira dentro do Condesb. O pedido foi entregue a Luiz Maurício pelo presidente da Uvebs, o vereador Betinho (MDB), de Praia Grande, e repassado ao secretário Marco Vinholi.

"Conversei com o Betinho. Intermediei a entrega desse ofício junto ao secretário. Fui vereador e vejo como extremamente importante essa iniciativa. Se for possível, seria bastante interessante. Existe um aspecto legal em cima disso, que será avaliado pela assessoria do governador. Vamos aguardar e, se for possível, vamos dar uma força", falou o presidente do Condesb.

Por fim, o tucano comentou sobre a possibilidade da descentralização das reuniões do conselho. Em 2017, com a presidência do prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), o Conbesb foi levado a diversas cidades da região. Na visão de Luiz Maurício, a ideia é extremamente positiva, mas ainda não foi colocada em discussão. "É necessário que haja um consenso entre os prefeitos, para que não seja nada imposto. Mas, isso será colocado em pauta, sim", finalizou o chefe do Executivo de Peruíbe.