Tecnologia de ponta reforça segurança em Praia Grande

O investimento em segurança pública tem sido marcante em Praia Grande nas últimas décadas. Apostando na alta tecnologia, a medida proporciona a munícipes e turistas uma circulação com mais liberdade pela cidade, que conta com um sistema de monitoramento com aproximadamente 3 mil câmeras espalhadas pelos bairros, programas de reconhecimento facial e de placas de veículos e polícias integradas e equipadas.

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Segundo a Prefeitura, o total de 3 mil câmeras instaladas foi atingido recentemente, durante o controle dos shows de verão. Em 2015, ano que marcou a reinauguração da central de monitoramento como Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe), o número dos equipamentos era de 1.530.

O secretário de Assuntos de Segurança Pública do Município, Maurício Vieira Izumi, explica que uma nova peça é colocada em um local estratégico a cada dia que se passa.

“Procuramos trabalhar com o chamado cerco eletrônico. Dentro desse conceito, listamos os pontos de interesse e para onde vão as pessoas que desejamos monitorar”, explica o secretário, que também citou que o reconhecimento dos indivíduos pode ser feito através da face ou do emplacamento de um veículo.

“Estabelecemos uma espécie de espinha dorsal e fechamos esse cerco (para o suspeito) através dos bairros da Cidade”, complementa.

Resolução de casos

Quando uma ocorrência acontece, dois tipos de atitudes podem ser tomadas até a sua resolução. Como o sistema é integrado entre as polícias, as informações que chegam à central são divulgadas para as viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar (PM).

“Fazemos o acompanhamento do indivíduo, se for flagrado, até que uma viatura faça a abordagem”, explica Izumi, sobre o primeiro cenário. “Na segunda situação, o crime aconteceu, mas o guarda ou o policial que está fazendo o acompanhamento não notou a sua execução. Aí, recuperamos a imagem e refazemos o caminho percorrido pelo delinquente. As informações são passadas para a Policia Civil, que vai dar sequência na investigação”.

O secretário ressaltou também que todos os veículos que entram na cidade passam por um monitoramento. “Ao identificarmos uma placa, usamos um banco de dados que está ligado ao Ministério da Justiça. Quando constatamos que o proprietário desse veículo é procurado, começamos a fazer o acompanhamento através do cerco eletrônico e uma viatura da GCM ou da PM vai abordá-lo para constatar se a situação detectada no nosso sistema permanece”.

Monitoramento móvel

As câmeras posicionadas em locais estratégicos fazem, de fato, a diferença para os agentes da lei. Mas, atualmente, eles contam com três câmeras em viaturas e uma quarta, portátil, que fica na palma de suas mãos. “Tem três câmeras instaladas, que filmam o dia a dia. Com elas, quem está no monitoramento já percebe se precisa de um apoio ou reforço - da própria guarda ou da PM”, detalha o secretário.

“Também trabalhamos com smartphones. Nossas equipes possuem um celular, e as câmeras possibilitam o registro das ocorrências. Elas também funcionam como reconhecimento de emplacamento. Se o agente, em patrulhamento, identifica um veículo com atitude suspeita, ele tira a foto, manda as informações para nosso Cicoe, que faz a pesquisa e, imediatamente, remete para o agente a informação sobre aquele veículo”.

Futuro

A Cidade vai investir ainda mais em segurança. Um edital para a contratação de mais 170 guardas do município está aberto. As inscrições vão até o começo de fevereiro. De acordo com Izumi, somado o número de agentes em atividades com os futuros, a GCM terá um efetivo maior que a PM em Praia Grande. “A guarda daqui é armada, bem equipada tecnologicamente, com uma logística muito boa e impulsiona a segurança dos munícipes e turistas”.