Durante o seminário ‘Autismo e Políticas Públicas’, que aconteceu na última semana na Câmara Federal, em Brasília (DF), o projeto ‘Serviço de Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro Autista’ (Siptea), realizado no Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Praia Grande, foi citado como referência pelo pesquisador de pós-doutoramento em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos, Lucelmo Lacerda.
Lacerda apresentou as principais diretrizes do Siptea. “O processo em Praia Grande é realizado com protocolo que tem validação científica. É feita uma triagem com crianças em risco de autismo, e a intervenção começa após a avaliação”.
Projeto
O Siptea, pioneiro no país e referência na Rede SUS, é um serviço voltado a atender crianças de 0 a 4 anos que apresentam sinais, mesmo que pequenos, de autismo. O objetivo é iniciar uma intervenção precoce, pois é nessa fase da vida que a criança atinge pleno desenvolvimento cerebral.
A família é orientada a fazer parte do tratamento em casa, no dia a dia com a criança. As atividades realizadas na residência também são monitoradas pela equipe multidisciplinar, por meio do preenchimento da Planilha de Habilidades pelos responsáveis. Os familiares também participam mensalmente de um workshop que aborda diversos assuntos para proporcionar ainda mais conhecimento e segurança às famílias e pacientes.
O projeto Siptea é realizado no CER, que fica na Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, 8.813, no bairro Mirim.