Praia Grande define protocolos para fase amarela das atividades econômicas
Parâmetros sanitários foram estabelecidos para garantir retomada gradual de setores como academia, bares e restaurantes
Praia Grande apesentou o plano de reabertura com restrições de uma maior gama de setores econômicos municipais, que passam a ser liberados após a mudança de classificação da Baixada Santista da zona laranja para a amarela no Plano São Paulo. Com isso, setores como bares, restaurantes, salões de beleza, estética e academias retornam as atividades, com a adoção de regras de higienização e distanciamento social.
Os protocolos foram definidos nesta segunda-feira (13), durante reunião com representantes dos setores e técnicos municipais, no auditório jornalista Roberto Marinho, no Bairro Mirim. Segundo a prefeitura, o decreto municipal regulamentando a retomada gradual dos setores será publicado nesta terça-feira (14). Já a reativação desses segmentos passa a ser autorizada a partir de quarta-feira (15).
Ainda de acordo com a Administração Municipal, as escolas de idiomas também serão incluídas nesta etapa do Plano de Retorno Responsável da Atividade Econômica (Retomar PG). Todas as normas estão baseadas em critérios e técnicos analisados pelos membros da Comissão de Avaliação de Protocolos de Funcionamento (CAPF) e sempre respeitando as prioridades ligadas a saúde pública.
Por teleconferência, o prefeito Alberto Mourão (PSDB) participou do encontro com empresários representantes dos setores. Ele destacou que é importante que todos tenham responsabilidade para que o município não necessite regredir na zona estipulada pelo governo do Estado.
“Essa reabertura tem que ser realizada com constante vigilância e total respeito por parte dos estabelecimentos, funcionários e clientes. Nós precisamos nos consolidar na zona amarela e isso só será possível se cada um fizer sua parte e cumprir os protocolos à risca”.
Os protocolos sanitários foram apresentados por representantes da Secretaria de Saúde Pública e pelo titular da pasta, Cleber Suckow Nogueira. Segundo ele, a cidade está estruturada em relação a hospitais, leitos de enfermaria e UTIs. Contudo, destacou que é necessário que todos colaborem para que a rede pública continue sob controle. “Os comerciantes, funcionários e a população devem colaborar com todos os procedimentos de segurança, pois a pandemia ainda não acabou. Temos que ter consciência e responsabilidade”, esclareceu Nogueira.
Veja as regras:
Serviço de Beleza e Estética
- Capacidade limitada a 40% da ocupação máxima
- Funcionamento reduzido ao máximo de 6 horas diárias
- Adoção de protocolos gerais e específicos para o setor, como uso obrigatório de máscaras, horário agendado, utilização de EPI, álcool em gel 70%, acompanhante somente em caso específico, entre outros.
Academias
- Ocupação limitada 30% da capacidade máxima
- Funcionamento reduzido a, no máximo, 6 horas diárias
- Somente atividades individuais
- Agendamento prévio
- Restrição dos vestiários
- Adoção de protocolos gerais e específicos para o setor, como uso obrigatório de máscaras, horário agendado, utilização de EPI, álcool em gel 70%, intensa higienização do local a cada uma hora, respeitar a distância mínima de dois metros entre cada estação, vetar o uso compartilhado de aparelhos, restringir bebedouros tipo esguicho, disponibilizar álcool em gel 70% e toalhas de papel para limpeza dos equipamentos antes e após o uso, entre outros.
Bares e restaurantes
- Capacidade limitada a 40% da lotação máxima
- Funcionamento reduzido ao máximo de 6 horas diárias (até às 22 horas), com 3 opções de horário de 3 horas – 6 às 9, 12 às 15 e 19 às 22 horas. Poderá escolher 2 horários de funcionamento ou 6 horas corridas.
- Ambientes abertos e ventilados
- Uso obrigatório de máscaras e EPIs
- Protocolos gerais e específico para o setor, como, manter a distância mínima de um metro e meio entre mesas, controle de fluxo de entrada e saída de pessoas, disponibilizar talheres descartáveis ou devidamente embalados e higienizados, estimular pagamento via cartão ou outros meios digitais, priorizar refeições “empratadas” em vez de self-service, intensa higienização do local, não utilizar calçadas e espaços públicos para colocar mesas e cadeiras, entre outros.
