Moradora de Praia Grande alega que unidades de saúde estão há meses sem medicação para hipertensão
O remédio de uso contínuo está em falta e a moradora precisa para dar continuidade no tratamento do marido
Atualizado em 30/04/24 - 19:06
Uma paciente das Unidades de Saúde da Família (Usafas) de Praia Grande alega que os locais estão há três meses sem medicações para tratamento de hipertensão (pressão alta). Segundo o relato da moradora enviado à reportagem de A Tribuna, um dos produtos de baixíssimo custo, conhecido como Atenolol, é parte da falta geral.
Segundo a munícipe, seu esposo sofre para controlar a pressão arterial e precisa do medicamento, que é de uso contínuo. O casal ficou surpreso com a notícia de que estava em falta no estoque. "Moramos aqui em Praia Grande há 10 anos e essa falta geral de medicação nunca tinha acontecido. Toda vez eles falam que não tem e que está pra chegar. A resposta é sempre a mesma em todas as unidades".
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que, dos itens fornecidos na Rede de Atenção Primária, Centros de Atenção Psicossocial e UPA Quietude, cerca de 95% dos medicamentos estão disponíveis, e que, se há alguma falta de medicamento na rede, ela é pontual e reposta com a maior brevidade.
Sobre o caso o atenolol 50mg, medicação relatada pela moradora, a Administração confirmou que está com desabastecimento, porém ressaltou que já foi feita a solicitação para aquisição e a Prefeitura está no aguardo da entrega pela fornecedora.
