Munícipes da Baixada Santista relatam ônibus menos lotados no 1º dia de 'fase emergencial'
Horário de pico não registra superlotação no transporte público
Quem precisou usar o transporte público para ir ao trabalho nesta segunda-feira (15) encontrou ônibus menos lotados no horário de pico tanto nos coletivos que fazem linhas municipais quanto nas intermunicipais.
A pensionista Nice Almeida, utilizou a linha 7 para ir do Centro de São Vicente até a Ponta da Praia, em Santos, e pegou um ônibus cheio. "Tinha gente em pé. Mas não estava lotado. Em dias normais, estaria lotado. Mas estava todo mundo de máscara".
Entre 8h30 e 9h, os veículos que fazem linhas intermunicipais já estavam mais vazios. O porteiro José Gonçalves, 60 anos, saiu de Praia Grande e desceu no Gonzaga, em Santos, e veio sentado.
Ele teve Covid-19 e está retornando ao trabalho. "Fiquei uns cinco dias mal. Agora ainda me sinto um pouco cansado. Então, foi bom o ônibus estar vazio. Vim sentado. Podia ser sempre assim".
A secretária Isabella Cardoso, 20 anos, mora no Canto Forte, em Praia Grande, e trabalha no Boqueirão, em Santos, e diz que estranhou a tranquilidade no coletivo.
"Tinha lugar para escolher. Há duas semanas não estava assim. O movimento vem caindo".
Desempregada, Maria Neide Santos, 56 anos, mora na Náutica 3 e para visitar um familiar também no Gonzaga não teve problema com o transporte. "Se fosse umas 7h acho que estaria cheio. Mas agora está muito tranquilo. Também está tudo fechado, as pessoas não vem para cá".
